A treinadora do Flamengo, Rosicleia Campos viajou para a Rússia nesta terça-feira (13) com parte da seleção brasileira de judô. Neste fim de semana (17 e 18), os atletas que representam o Brasil disputam o Grand Slam de Ecaterimburgo sob supervisão da técnica.
Na Rússia, Rosicleia assumirá o posto de chefe da delegação brasileira em um dos principais compromissos da modalidade no ano.
"O Grand Slam da Rússia é um dos eventos mais tradicionais da Federação Internacional de Judô. Estarão participando desse circuito os principais atletas do Brasil e do mundo, todos com o mesmo objetivo: subir no pódio e melhorar no ranking,visando o Campeonato Mundial", afirmou a treinadora.
Segundo Rosicleia, a viagem com a equipe nacional é importante também para o trabalho feito no Flamengo.
"Ir ao Grand Slam e ter a possibilidade de estar me atualizando com a vivência das novas regras, como o que está acontecendo no circuito mundial, possibilita uma atualização aos nossos atletas do Flamengo, trazendo as novidades e tendências a nível técnico e de arbitragem", comentou.
A competição na Rússia acontece nos dias 17 e 18 de março e a delegação brasileira retorna ao país na terça-feira, dia 20.
Atleta olímpica em Barcelona, em 1992, e Atlanta, 1996, a história de Rosicleia com o Flamengo já dura mais de 30 anos. Em 1986, Rosi começou a lutar pelo Rubro-Negro e, em 2005, fez a transição para a carreira de treinadora tanto no clubequanto na seleção. Desde então, ela foi fundamental em conquistas inéditas para o país, como a primeira medalha feminina em esportes individuais, com Ketleyn Quadros, bronze em Pequim-2008, e o primeiro ouro olímpico do judô feminino, com Sarah Menezes, atleta do Mais Querido, em Londres-2012.
As equipes de judô do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Estácio, AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.