FlaBasquete apresenta os reforços Humberto e Fischer
Atletas conhecem as dependências e a história do clube antes da coletiva de imprensa, na loja adidas
Por Isabela Abirached - em
Na manhã desta quinta-feira (7), os novos armadores do FlaBasquete foram apresentados na loja adidas da sede social. Antes da coletiva de imprensa, o ala-armador Humberto e armador Ricardo Fischer chegaram ao clube, conheceram as instalações e a história do Mais Querido, em visita ao FlaExperience, a exposição interativa do Flamengo. Já cientes da grandeza do clube, ambos declararam ser a realização de um sonho defender o time da Gávea.
Na hora da entrega da camisa, uma novidade: dois torcedores do Flamengo entregaram o Manto Sagrado para os reforços, chamados pelo vice-presidente de Esportes Olímpicos, Alexandre Póvoa. O diretor-executivo da pasta, Marcelo Vido, também atendeu aos jornalistas.
Perfil dos atletas
Ricardo Fischer, nascido em 16 de maio de 1991, começou a carreira no Círculo Militar e passou por Hebraica, Club Sion-Herens (SUI), Barueri, São José e Bauru. O atleta tem no currículo os títulos do Paulista 2013 e 2014, LDB – 2012, Sul-americano de Clubes – 2014 e Liga das Américas 2015. Pela Seleção Brasileira, foi campeão dos Jogos Pan-americanos de Toronto – 2015.
Humberto, nascido em 7 de fevereiro de 1995, começou sua carreira aos 10 anos de idade, no Banespa. Depois seguiu para o Círculo Militar e jogou pelo Pinheiros antes de chegar à Gávea. Foi bronze da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) com o Pinheiros, vice-campeão da Liga das Américas e já serviu às Seleções de base e profissional.
Confira a coletiva na íntegra:
Ricardo Fischer
- Agradeço ao Póvoa e ao Vido pelas palavras, pela recepção, pela confiança no meu trabalho. Venho de uma lesão séria. Como o Póvoa falou, todos os jogadores gostam e querem jogar ao menos uma parte da vida no Flamengo. Comigo não é diferente. Nunca escondi minha vontade de jogar pelo Flamengo. Já senti o gostinho da grandeza do clube pelas redes sociais, com o carinho dos torcedores. Estou duplamente ansioso: para voltar a jogar e para encontrar a torcida rubro-negra. Estou recuperando e muito feliz, e logo estarei pronto para jogar. É muito bom vestir esse Manto.
- Venho há anos jogando com Marquinhos, Olivinha, Marcelinho, na Seleção. Eles sempre me falaram como é jogar no Flamengo e tenho certeza de que eles vão me ajudar para eu entrar bem na equipe. Também conheço o Neto da Seleção, sei como o time gosta de jogar, isso é importante para o armador. A adaptação deve ser rápida.
- Faço qualquer coisa pela vitória. A torcida pode esperar isso de mim. Se precisar marcar, pontuar... Penso muito mais no time do que em mim. O mais importante são as vitórias e os títulos. Estou muito confiante com a minha recuperação. A pressão de vencer é uma pressão boa. Vim para isso, para continuar disputando títulos. Espero que dê tudo certo esse ano.
- Eu assisto muito basquete, estudo muito. Sou um armador muito organizador, gosto de servir os jogadores como eles preferem, mas também sou muito pontuador. Tenho bom arremesso depois do pick and roll, acho que é meu ponto forte. E tenho uma boa visão de jogo para achar os grandes arremessadores.
Humberto
- Também devo agradecer ao Alexandre e ao Marcelo pela oportunidade. Para mim é muito gratificante estar aqui. Sou muito jovem, mas desde os meus dez anos de idade, quando comecei a jogar, via os jogos do Flamengo, o carinho da torcida, o ginásio lotado. Nunca tirei da minha cabeça que queria jogar aqui e hoje realizo um sonho, ao lado de grandes jogadores e de uma grande comissão técnica. Temos uma grande ano pela frente.
- Acredito que o fato de não conseguir vir para o Flamengo ano passado me fez amadurecer muito. Vivi em um clube por seis anos em que conheço todo mundo e sempre fui muito bem tratado, mas tive que ser profissional, mesmo sem estar mais feliz no Pinheiros. A minha vontade era realmente de vir para o Flamengo. Mas agora chego mais maduro e preparado.
- O Marcelinho é um excelente jogador, jogou muita bola na final, joga em alto nível aos 41 anos. Disputar posição é normal, respeito o atleta, mas claro que procurarei meu espaço, sem prejudicar niguém do time, é claro. Quem estiver melhor ganhará a vaga com o Neto.
- Meu ponto forte no ataque é a infiltração que, além de poder me dar a cesta, me dá a chance de achar grandes arremessadores de fora, que o Flamengo tem.
Alexandre Póvoa
- Começamos mais uma temporada, mais um ciclo. Conseguimos renovar o patrocínio com a Estácio, a SKY saiu, mas estamos buscando outro. A Lei de Incentivo foi renovada. Dentro da reformulação da equipe, a gente buscava um reforço nas posições 1 e 2, no caso da posição 2, do Humberto, era até para ter sido ano passado, mas por problemas de contrato com o Pinheiros, respeitamos o clube e não se concretizou a contratação. Lamentamos, acredito que ele teria sido muito importante para a equipe na última temporada. Mas o mundo dá suas voltas e hoje ele está aqui. Na posição 1, trouxemos um jogador que certamente estaria na olimpíada se não tive se contundido, o Ricardo Fischer. Sem dúvida é o melhor armador em atividade no Brasil, é uma honra para nós contarmos com o jogador.
- Alguns jogadores saíram por opção nossa, outros por opção deles. Faz parte do processo, e às vezes somos até "vítimas" do próprio sucesso, os atletas se destacam e ganham exposição e interessados. Nossos jogadores são visados mesmo. Nacionalmente, jogar no Flamengo é o auge. Nossa obrigação é manter o time em alto nível e muito forte. Falei a eles (Humberto e Fischer): "Se preparem, porque o Flamengo é diferente de tudo que vocês já viveram na vida". Temos obrigação de sermos protagonistas sempre. Eles são jogadores de espírito vencedor, que nitidamente querem ganhar e serem protagonistas.
- Vamos fazer tudo dentro do orçamento e hoje a maioria dos jogadores quer atuar aqui, pelo trabalho feito nos últimos anos e pela tradição do clube. Aos atletas, sejam bem vindos, este é o maior clube do mundo. Não adianta falar, vocês vão sentir. Não é à toa que temos a alcunha de Orgulho da Nação, o que traz uma responsabilidade muito grande para nós. O Flamengo quando alcança a sinergia com a torcida fica quase imbatível.
- O patrocinador que saiu não era a fonte principal de receita do time do basquete. A situação é difícil, o esporte no Brasil não é visto com tanta importância pelas empresas, infelizmente. Os outros dois terços da nossa receita, da Lei de Incentivo e da Estácio, estão garantidos. E estamos tentando repôr. Mas é um momento ruim economicamente no país. Há uma dificuldade, mas há conversas adiantadas e esperamos ao menos repôr um em breve. Por isso, nossa estratégia para montar a equipe está um pouco diferente, pelo menos no início da temporada, teremos um elenco menor, para mais à frente buscar novidades. Mas podem ter certeza que o time vem muito forte.
Marcelo Vido
- Todo ano falo que a jornada continua e continua mesmo. Temos sempre que pensar no futuro. Ganhamos quatro campeonatos seguidos. Poucos times, considerando todas as modalidades, conseguem atingir isso, claro que considerando competições equilibradas. A pressão de continuar ganhando queremos sempre. Teremos um time forte e competitivo para a temporada inteira. É nossa missão em conjunto com a comissão técnica, dentro do orçamento definido pelo clube. Esse ano é diferente para todos, pelo momento que o país vive. Esses dois (Humberto e Fischer) vêm para deixar uma equipe equilibrada, não só tecnicamente mas também contando com a parte etária. E ainda estamos buscando mais reforços jovens, para pensarmos em uma equipe equilibrada a médio e longo prazo.
A equipe de basquete adulto do Clube de Regatas do Flamengo conta com aporte direto de recursos de seu patrocinador Estácio além de investimentos da Tim via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte/Secretaria de Estado de Esportes, Lazer e Juventude (ICMS).
Na hora da entrega da camisa, uma novidade: dois torcedores do Flamengo entregaram o Manto Sagrado para os reforços, chamados pelo vice-presidente de Esportes Olímpicos, Alexandre Póvoa. O diretor-executivo da pasta, Marcelo Vido, também atendeu aos jornalistas.
Perfil dos atletas
Ricardo Fischer, nascido em 16 de maio de 1991, começou a carreira no Círculo Militar e passou por Hebraica, Club Sion-Herens (SUI), Barueri, São José e Bauru. O atleta tem no currículo os títulos do Paulista 2013 e 2014, LDB – 2012, Sul-americano de Clubes – 2014 e Liga das Américas 2015. Pela Seleção Brasileira, foi campeão dos Jogos Pan-americanos de Toronto – 2015.
Humberto, nascido em 7 de fevereiro de 1995, começou sua carreira aos 10 anos de idade, no Banespa. Depois seguiu para o Círculo Militar e jogou pelo Pinheiros antes de chegar à Gávea. Foi bronze da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) com o Pinheiros, vice-campeão da Liga das Américas e já serviu às Seleções de base e profissional.
Confira a coletiva na íntegra:
Ricardo Fischer
- Agradeço ao Póvoa e ao Vido pelas palavras, pela recepção, pela confiança no meu trabalho. Venho de uma lesão séria. Como o Póvoa falou, todos os jogadores gostam e querem jogar ao menos uma parte da vida no Flamengo. Comigo não é diferente. Nunca escondi minha vontade de jogar pelo Flamengo. Já senti o gostinho da grandeza do clube pelas redes sociais, com o carinho dos torcedores. Estou duplamente ansioso: para voltar a jogar e para encontrar a torcida rubro-negra. Estou recuperando e muito feliz, e logo estarei pronto para jogar. É muito bom vestir esse Manto.
- Venho há anos jogando com Marquinhos, Olivinha, Marcelinho, na Seleção. Eles sempre me falaram como é jogar no Flamengo e tenho certeza de que eles vão me ajudar para eu entrar bem na equipe. Também conheço o Neto da Seleção, sei como o time gosta de jogar, isso é importante para o armador. A adaptação deve ser rápida.
- Faço qualquer coisa pela vitória. A torcida pode esperar isso de mim. Se precisar marcar, pontuar... Penso muito mais no time do que em mim. O mais importante são as vitórias e os títulos. Estou muito confiante com a minha recuperação. A pressão de vencer é uma pressão boa. Vim para isso, para continuar disputando títulos. Espero que dê tudo certo esse ano.
- Eu assisto muito basquete, estudo muito. Sou um armador muito organizador, gosto de servir os jogadores como eles preferem, mas também sou muito pontuador. Tenho bom arremesso depois do pick and roll, acho que é meu ponto forte. E tenho uma boa visão de jogo para achar os grandes arremessadores.
Humberto
- Também devo agradecer ao Alexandre e ao Marcelo pela oportunidade. Para mim é muito gratificante estar aqui. Sou muito jovem, mas desde os meus dez anos de idade, quando comecei a jogar, via os jogos do Flamengo, o carinho da torcida, o ginásio lotado. Nunca tirei da minha cabeça que queria jogar aqui e hoje realizo um sonho, ao lado de grandes jogadores e de uma grande comissão técnica. Temos uma grande ano pela frente.
- Acredito que o fato de não conseguir vir para o Flamengo ano passado me fez amadurecer muito. Vivi em um clube por seis anos em que conheço todo mundo e sempre fui muito bem tratado, mas tive que ser profissional, mesmo sem estar mais feliz no Pinheiros. A minha vontade era realmente de vir para o Flamengo. Mas agora chego mais maduro e preparado.
- O Marcelinho é um excelente jogador, jogou muita bola na final, joga em alto nível aos 41 anos. Disputar posição é normal, respeito o atleta, mas claro que procurarei meu espaço, sem prejudicar niguém do time, é claro. Quem estiver melhor ganhará a vaga com o Neto.
- Meu ponto forte no ataque é a infiltração que, além de poder me dar a cesta, me dá a chance de achar grandes arremessadores de fora, que o Flamengo tem.
Alexandre Póvoa
- Começamos mais uma temporada, mais um ciclo. Conseguimos renovar o patrocínio com a Estácio, a SKY saiu, mas estamos buscando outro. A Lei de Incentivo foi renovada. Dentro da reformulação da equipe, a gente buscava um reforço nas posições 1 e 2, no caso da posição 2, do Humberto, era até para ter sido ano passado, mas por problemas de contrato com o Pinheiros, respeitamos o clube e não se concretizou a contratação. Lamentamos, acredito que ele teria sido muito importante para a equipe na última temporada. Mas o mundo dá suas voltas e hoje ele está aqui. Na posição 1, trouxemos um jogador que certamente estaria na olimpíada se não tive se contundido, o Ricardo Fischer. Sem dúvida é o melhor armador em atividade no Brasil, é uma honra para nós contarmos com o jogador.
- Alguns jogadores saíram por opção nossa, outros por opção deles. Faz parte do processo, e às vezes somos até "vítimas" do próprio sucesso, os atletas se destacam e ganham exposição e interessados. Nossos jogadores são visados mesmo. Nacionalmente, jogar no Flamengo é o auge. Nossa obrigação é manter o time em alto nível e muito forte. Falei a eles (Humberto e Fischer): "Se preparem, porque o Flamengo é diferente de tudo que vocês já viveram na vida". Temos obrigação de sermos protagonistas sempre. Eles são jogadores de espírito vencedor, que nitidamente querem ganhar e serem protagonistas.
- Vamos fazer tudo dentro do orçamento e hoje a maioria dos jogadores quer atuar aqui, pelo trabalho feito nos últimos anos e pela tradição do clube. Aos atletas, sejam bem vindos, este é o maior clube do mundo. Não adianta falar, vocês vão sentir. Não é à toa que temos a alcunha de Orgulho da Nação, o que traz uma responsabilidade muito grande para nós. O Flamengo quando alcança a sinergia com a torcida fica quase imbatível.
- O patrocinador que saiu não era a fonte principal de receita do time do basquete. A situação é difícil, o esporte no Brasil não é visto com tanta importância pelas empresas, infelizmente. Os outros dois terços da nossa receita, da Lei de Incentivo e da Estácio, estão garantidos. E estamos tentando repôr. Mas é um momento ruim economicamente no país. Há uma dificuldade, mas há conversas adiantadas e esperamos ao menos repôr um em breve. Por isso, nossa estratégia para montar a equipe está um pouco diferente, pelo menos no início da temporada, teremos um elenco menor, para mais à frente buscar novidades. Mas podem ter certeza que o time vem muito forte.
Marcelo Vido
- Todo ano falo que a jornada continua e continua mesmo. Temos sempre que pensar no futuro. Ganhamos quatro campeonatos seguidos. Poucos times, considerando todas as modalidades, conseguem atingir isso, claro que considerando competições equilibradas. A pressão de continuar ganhando queremos sempre. Teremos um time forte e competitivo para a temporada inteira. É nossa missão em conjunto com a comissão técnica, dentro do orçamento definido pelo clube. Esse ano é diferente para todos, pelo momento que o país vive. Esses dois (Humberto e Fischer) vêm para deixar uma equipe equilibrada, não só tecnicamente mas também contando com a parte etária. E ainda estamos buscando mais reforços jovens, para pensarmos em uma equipe equilibrada a médio e longo prazo.
A equipe de basquete adulto do Clube de Regatas do Flamengo conta com aporte direto de recursos de seu patrocinador Estácio além de investimentos da Tim via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte/Secretaria de Estado de Esportes, Lazer e Juventude (ICMS).