Pratas do Fla: Psicologia esportiva levada como treinamento mental
Trabalho desenvolvido desde fevereiro aplica método dos "Cinco Pilares"
Por Comunicação - Site Oficial do Clube - em
A psicologia esportiva não é apenas responsável por analisar e entender os fatores psicológicos que influenciam o desempenho de um atleta. No departamento de psicologia do futebol de base do Flamengo, o psicólogo Carlos Eduardo Brito aplica a metodologia dos "Cinco Pilares", que realiza um treinamento de potencialização das habilidades mentais.
Em atividade na base rubro-negra desde fevereiro deste ano, Carlos Eduardo, coordenador da equipe, atua ao lado de Fernando Gonçalves, responsável pelo trabalho no futebol profissional, da psicóloga Aline Brito e do estagiário Leonardo Matias. Com os "Cinco Pilares", os psicólogos conseguem, além de fortalecer a autoconsciência do atleta, identificar características comportamentais e analisar possíveis problemas extracampo.
O método "Cinco Pilares" consiste no mapeamento e treinamento nos seguintes conceitos: aumento da autoconsciência/autoconhecimento, da autodisciplina/automotivação, autoconfiança, autocontrole e atenção plena. O conceito de treinamento mental não é destinado apenas aos atletas fragilizados. Os "Cinco Pilares" fazem parte do cotidiano dos jogadores, assim como os treinamentos físico e tático.
"A metodologia tem como principio deixar os atletas mais fortes ainda mais fortes e deixar mais seguros os atletas mais fragilizados", afirma o psicólogo Carlos Eduardo, que tem 35 anos de experiência na área.
Inicialmente, o modelo foi aplicado aos juniores, e hoje, após nove meses de trabalho, já está sendo expandido às categorias Juvenil e Infantil. O treinamento mental começa com um curso de dez horas com a comissão técnica, para identificação dos cinco elementos da metodologia. Após o curso, a comissão técnica elabora um mapa individual de cada jogador pelo ponto de vista deles.
Com os atletas, o treinamento se inicia com uma palestra para apresentação do modelo. Em seguida, cada atleta faz sua autoavaliação baseada nos "Cinco Pilares". Com o material recolhido da comissão técnica e dos jogadores, o departamento de psicologia consegue elaborar um psicodiagnóstico, com um perfil individual de cada atleta. Mapeados e identificados psicologicamente, os jogadores realizam o treinamento de fortalecimento psicológico através de dez sessões.
Outro recurso utilizado pelo departamento de psicologia é o BiofeedBack – equipamento de última geração da neurociência, responsável por desenvolver a capacidade da autorregulação. O aparelho de alta tecnologia auxilia os profissionais com o retorno imediato de informações - através de sensores eletrônicos - sobre processos fisiológicos dos garotos, como frequência cardíaca, temperatura periférica, controle de ansiedade, respiração, tensão muscular e pressão arterial. Essa análise é feita através da instalação do equipamento na cabeça do atleta quando este está exposto a situações de análise. No caso dos jogadores, quando estão assistindo a um jogo.
Na rotina diária, a equipe acompanha treinos, jogos e realiza com frequência reuniões com a comissão técnica para analise de comportamentos pontuais.
"O talento não mantém um atleta no auge. É necessária uma resistência psicológica para sustentar. É difícil falar em excelência e alto desempenho sem falar em treinamento mental. Por isso, deve ser levado como o treinamento físico e tático", finaliza o psicólogo.
Nas próximas semanas apresentaremos os departamentos:
- Médico;
- Serviço Social;
- Comissões Técnicas;
- Centro de Inteligência e Mercado;
Leia as matérias anteriores da série:
Pratas do Fla: Saiba como funcionam as categorias de base do Flamengo
Pratas do Fla: Pedagogia na disciplina fora de campo
Pratas do Fla: Fisiologia como suporte na preparação física
Pratas do Fla: Alimentação a favor do esporte
Em atividade na base rubro-negra desde fevereiro deste ano, Carlos Eduardo, coordenador da equipe, atua ao lado de Fernando Gonçalves, responsável pelo trabalho no futebol profissional, da psicóloga Aline Brito e do estagiário Leonardo Matias. Com os "Cinco Pilares", os psicólogos conseguem, além de fortalecer a autoconsciência do atleta, identificar características comportamentais e analisar possíveis problemas extracampo.
O método "Cinco Pilares" consiste no mapeamento e treinamento nos seguintes conceitos: aumento da autoconsciência/autoconhecimento, da autodisciplina/automotivação, autoconfiança, autocontrole e atenção plena. O conceito de treinamento mental não é destinado apenas aos atletas fragilizados. Os "Cinco Pilares" fazem parte do cotidiano dos jogadores, assim como os treinamentos físico e tático.
"A metodologia tem como principio deixar os atletas mais fortes ainda mais fortes e deixar mais seguros os atletas mais fragilizados", afirma o psicólogo Carlos Eduardo, que tem 35 anos de experiência na área.
Inicialmente, o modelo foi aplicado aos juniores, e hoje, após nove meses de trabalho, já está sendo expandido às categorias Juvenil e Infantil. O treinamento mental começa com um curso de dez horas com a comissão técnica, para identificação dos cinco elementos da metodologia. Após o curso, a comissão técnica elabora um mapa individual de cada jogador pelo ponto de vista deles.
Com os atletas, o treinamento se inicia com uma palestra para apresentação do modelo. Em seguida, cada atleta faz sua autoavaliação baseada nos "Cinco Pilares". Com o material recolhido da comissão técnica e dos jogadores, o departamento de psicologia consegue elaborar um psicodiagnóstico, com um perfil individual de cada atleta. Mapeados e identificados psicologicamente, os jogadores realizam o treinamento de fortalecimento psicológico através de dez sessões.
Outro recurso utilizado pelo departamento de psicologia é o BiofeedBack – equipamento de última geração da neurociência, responsável por desenvolver a capacidade da autorregulação. O aparelho de alta tecnologia auxilia os profissionais com o retorno imediato de informações - através de sensores eletrônicos - sobre processos fisiológicos dos garotos, como frequência cardíaca, temperatura periférica, controle de ansiedade, respiração, tensão muscular e pressão arterial. Essa análise é feita através da instalação do equipamento na cabeça do atleta quando este está exposto a situações de análise. No caso dos jogadores, quando estão assistindo a um jogo.
Na rotina diária, a equipe acompanha treinos, jogos e realiza com frequência reuniões com a comissão técnica para analise de comportamentos pontuais.
"O talento não mantém um atleta no auge. É necessária uma resistência psicológica para sustentar. É difícil falar em excelência e alto desempenho sem falar em treinamento mental. Por isso, deve ser levado como o treinamento físico e tático", finaliza o psicólogo.
Nas próximas semanas apresentaremos os departamentos:
- Médico;
- Serviço Social;
- Comissões Técnicas;
- Centro de Inteligência e Mercado;
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