A oitava edição da Superliga B feminina começa nesta segunda-feira (22.02), e desta vez a competição, já consolidada no cenário nacional do voleibol, será realizada em formato diferente. Nesta temporada as oito equipes participantes disputarão dois torneios em formado de “Grand Prix”. No primeiro, que acontece entre 22 e 26 de fevereiro, em Maringá (PR), a competição será classificatória. O evento seguinte, com data e local ainda não divulgados, terá caráter decisivo.

Na primeira fase o ginásio Chico Netto, em Maringá (PR), acostumado a grandes jogos de voleibol, será o palco dos confrontos. Para a disputa as oito equipes foram divididas em dois grupos com quatro participantes cada.

O Flamengo está no grupo A com o Bradesco Esportes (SP), o Bluvôlei/Furb/SME (SC) e o Minas Náutico (MG). Enquanto o grupo B contará com as anfitriãs do Amavôlei Maringá (PR), o Renata Country Club Valinhos (SP) e o Feac/AFV Franca (SP). No entanto, o Itajaí Vôlei (SC), quarto integrante do grupo B, anunciou que não poderá participar deste primeiro torneio em razão a casos positivos de COVID-19 no elenco. Com isso, o time catarinense estará automaticamente classificado na oitava posição para o evento final.

O Grand Prix em Maringá terá três rodadas para que todos os times joguem entre si dentro dos grupos. Nesta quinta-feira (25.02) acontecem as semifinais, e a grande decisão será na sexta-feira (26.02).

A rodada inaugural, nesta segunda-feira, começa com um confronto válido pelo grupo A. Às 16h o Sesc RJ Flamengo sub-21 enfrenta o Minas Náutico. Com um elenco juvenil, o rubro-negro carioca pretende usar a competição para dar rodagem aos jovens talentos do clube. O treinador Carlos Henrique de Oliveira comentou sobre os planos do time representante do Rio de Janeiro.

“Estamos empenhados em fazer uma boa participação na Superliga B. Nossa equipe é formada por atletas juvenis, o que não nos impossibilita de lutar por uma boa colocação. A ideia é pensar jogo a jogo, partida a partida. Vamos lutar para ir o mais longe possível na competição. Temos consciência que jogar uma competição adulta requer amadurecimento e uma regularidade no padrão de jogo. Todas as meninas estão muito motivadas”, disse Carlos Henrique.

A capitã da equipe, a ponteira Júlia, é uma das mais experientes do grupo, embora tenha apenas 20 anos.

“Jogar no Flamengo é um prazer. É minha terceira temporada neste clube que considero minha casa. Todo nosso grupo se preparou muito bem para esta competição e estamos muito focadas e determinadas em fazer boas partidas. Infelizmente não teremos o calor da torcida mas contamos com a energia positiva de todos os rubro-negros.  Nós vamos pra cima e podem apostar, vamos surpreender!”, encerrou.