Flamengo e Sesc RJ se unem para a próxima temporada de vôlei feminino
Projeto capitaneado pelo técnico Bernardinho, somará as forças do clube com maior torcida do mundo e do maior programa de proteção social do país
Por Comunicação - emO Clube de Regatas do Flamengo e o Sesc RJ unirão forças e formarão um só time na próxima temporada do voleibol brasileiro (20/21): Sesc RJ Flamengo. Com a parceria, o projeto mais vitorioso da história da modalidade no Brasil, capitaneado pelo técnico multicampeão Bernardinho, e umas das iniciativas do Sesc RJ para fins socioeducativos, vestirá a camisa do maior clube poliesportivo do país e de maior torcida do mundo, que possui um enorme histórico de conquistas nos esportes olímpicos. Com o cenário atual do esporte mundial, provocado pela pandemia da Covid-19, a junção das iniciativas visa a manutenção do vôlei de alto rendimento no Rio de Janeiro, além do fortalecimento do trabalho na base rubro-negra. O anúncio oficial foi realizado nesta sexta-feira (17.10), através de uma transmissão ao vivo no canal oficial do Sesc RJ e do Flamengo, no Youtube.
Figura central nesse projeto grandioso, Bernardinho acredita que em um momento difícil como o de hoje, a união de forças só trará benefícios para o vôlei e é o caminho ideal a ser seguido.
“É um projeto antigo que temos, particularmente eu e o Marcelo Vido, diretor de esportes olímpicos do Flamengo. Nossa ideia sempre foi unir forças e agora, nesse momento delicado que vive o mundo, foi o melhor caminho para os dois lados. Mais do que nunca essa parceria se faz necessária para enfrentar esse momento de crise. Ficando juntos, podemos fazer com que o esporte, o voleibol no Rio sobreviva e possa pensar, no futuro, em seguir forte. A ideia é unir a nossa experiência técnica, nossa capacidade, com tudo aquilo que o Flamengo oferece, como estrutura, uma base de praticantes e, obviamente, a força da marca, que será fundamental. Conseguimos juntar um projeto longevo e vitorioso como o Sesc RJ com o Flamengo, um clube tão tradicional, que já teve muita história, muitas vitórias no vôlei no passado, e que retomou esse caminho recentemente”, afirmou Bernardinho.
Um dos pilares desse projeto, o Sesc RJ mantém seu objetivo de utilizar o esporte como ferramenta de transformação social. A instituição promove frequentemente a interação das atletas e comissão técnica com jovens que frequentam suas atividades socioeducativas no estado do Rio, inspirando-os a adotarem a prática esportiva no seu dia a dia. A parceria com o Flamengo viabilizará ainda mais ações sociais em comunidades onde o time já atua. Além disso, o time seguirá sendo instrumento de arrecadação de alimentos, que são revertidos para mais de 800 instituições assistenciais do estado, por meio do programa Mesa Brasil.
"Essa é uma soma de esforços que tem como objetivo não só obter sucesso dentro das quadras, mas também ampliar a transformação social que o Sesc RJ promove por meio do vôlei. Associando-se ao Flamengo, o clube mais popular do Brasil, temos condições de atrair ainda mais jovens para o nosso trabalho socioeducativo e ampliar o apoio a entidades que ajudam a quem mais precisa”, afirmou Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio RJ e do conselho do Sesc RJ.
Do lado rubro-negro, a expectativa é seguir o trabalho sustentável de desenvolvimento de um projeto que começou na Superliga C e disputou a Superliga A nesta temporada 19/20.
“Uma das missões da nossa gestão é a valorização, mais do que merecida, dos esportes olímpicos do Flamengo, aliada ao espírito vencedor que foi uma marca do clube, em terra e mar, desde o ano passado. Sempre de maneira sustentável. O vôlei, além de ser uma das modalidades esportivas preferidas do torcedor brasileiro, tem enorme tradição no nosso clube, que já foi a casa de grandes craques e campeãs. Nosso desejo é seguir no resgate dessa tradição e contando com a parceria com o Sesc RJ e o apoio da nossa torcida para atingir esse objetivo”, afirmou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.
Primeiro campeão da história do Rio de Janeiro no vôlei feminino, em 1938, o Flamengo sempre foi um celeiro de craques na modalidade. O Mais Querido já contou com grandes estrelas como Isabel, Jackie Silva, Ana Lúcia, Carmem Godinha, Helena Miceli e Norma Vaz, e teve em sua última equipe campeã a inesquecível dupla Virna e Leila. A líbero bicampeã olímpica Fabi Alvim, que fez história defendendo o Sesc RJ, iniciou sua carreira na Gávea, vestindo o Manto Sagrado em todas as categorias de base e na equipe adulta. Para seguir com esse trabalho de formação forte, o Rubro-Negro contará com Bernardinho e sua comissão técnica, que terão a missão de coordenar, em conjunto com o clube, todo o trabalho das categorias de base.
“Sem dúvida, a união com o Sesc RJ no vôlei se encaixa perfeitamente no modelo de excelência que estamos construindo no Flamengo. Cada vez mais, queremos aliar apuro técnico e garra, formando times vencedores em todas as modalidades que nos dispomos a disputar”, finalizou Delano Franco, vice-presidente de Esportes Olímpicos do Flamengo.