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"Muito feliz", diz Beatriz Tavares sobre Mundial Junior

Rubro-negra é a primeira brasileira a chegar à final do single Skiff na história da competição

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Craque o Flamengo faz em casa. A frase é muito usada para o futebol, mas vale para o remo também. Prova viva disso é a atleta Beatriz Tavares, de apenas 18 anos. No último domingo (11.08), na Lituânia, ela tornou-se a primeira brasileira a chegar à final do single Skiff na história do Mundial Junior da modalidade.

"Na verdade, colhi os frutos do treinamento. Ficou aquele gostinho de quase ter conseguido uma medalha, mas estou muito feliz pelo resultado. Estou pronta já para o ano que vem e confiante para melhorar minha colocação", disse a jovem remadora, que ficou na quinta colocação.

Na mesma viagem à Europa, a atleta participou do Mundial sub-23, na Áustria, no fim de julho. A remadora também disputou apenas a prova do single Skiff, na qual era a mais a nova entre todas as participantes, e chegou na 14ª colocação.

"O Mundial sub-23 foi só para ajeitar a minha estratégia. Se eu conseguisse um resultado melhor, seria muito bom, mas fui para essa competição sem nenhum tipo de cobrança. Queria chegar pronta no Mundial Junior. Ano que vem, vou tentar disputar a prova do single Skiff Peso-Leve, pois na categoria que competi, a Aberta, não há limite de peso e as meninas são muito fortes", explicou a rubro-negra.

Exemplo para a nova geração

Credenciada pelos excelentes resultados, a jovem remadora flamenguista fala com muita maturidade sobre o fato de ser exemplo para a nova geração do remo do Mais Querido. Motivo de orgulho para quem sempre teve Fabiana Beltrame como referência.

"É muito bom servir como exemplo. É o reconhecimento do seu trabalho. Para as meninas mais novas do remo, é importante que elas saibam que é possível conseguir grandes resultados. Vou voltar a remar com as mais jovens do Flamengo e será bom para elas ter contato com uma pessoa que teve um bom resultado", afirmou.