Diana Barcelos está entre melhores atletas no ranking da FISA
Remadora paralímpica rubro-negra conquistou importantes resultados internacionais nos últimos anos
Por Rômulo Paranhos - emMais uma rubro-negra está se destacando no cenário internacional. Diana Barcelos, atleta paralímpica de remo do Flamengo, é a brasileira mais bem colocada no ranking da FISA (Federação Internacional de Sociedades de Remo), graças aos ótimos desempenhos internacionais conquistados ao longo das últimas temporadas.
A FISA é o órgão máximo do remo mundial que visa a regularização de normas da modalidade, assim como organiza periodicamente eventos e competições. Quando algum atleta apresenta bons resultados internacionais com certa frequência, a entidade atualiza o ranking que elege os melhores do remo olímpico e paralímpico em todas as categorias.
Diana Barcelos começou a remar no clube em junho de 2016 com o técnico Frédéric Mallrich. Durante os dois anos e meio, a rubro-negra se sagrou bicampeã brasileira, campeã sul-americana e bicampeã mundial. Em 2018, a remadora recebeu o Prêmio Paralímpicos como a melhor da modalidade no ano e, no início desta temporada, Diana entrou para o seleto grupo eleito pela FISA de top atletas do mundo.
Frédéric Mallrich, treinador da remadora no Flamengo e na Seleção Brasileira, comentou sobre mais essa conquista da rubro-negra.
“A Diana é uma atleta com enorme potencial para o remo, treina de segunda a sábado com bastante empenho, e seus resultados são reflexo dessa dedicação. Desde o início, nosso objetivo como equipe foi garantir uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Cada conquista que alcançamos é mais uma meta atingida rumo à realização deste sonho”, destacou o técnico.
A bordo do barco 4 Com Timoneiro, Diana irá disputar o Campeonato Mundial, que será realizado entre os dias 25 de agosto e 1 de setembro em Ottensheim, na Áustria.
As equipes de remo do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Estácio, AmBev e Rede D’or – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.