“Acho que é o melhor caminho a seguir”, diz Isaquias Queiroz sobre adiamento das Olimpíadas
Canoísta rubro-negro fez história ao conquistar três medalhas nos Jogos do Rio em 2016
Por Helena Petry - emO Comitê Olímpico Internacional anunciou nesta segunda-feira (30) a nova data dos Jogos de Tóquio, adiados na última semana por conta da pandemia do coronavírus. A capital japonesa receberá a competição entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021, um ano após a data original. Um dos rubro-negros já confirmados nas Olimpíadas é Isaquias Queiroz, medalhista no Rio em 2016. O canoísta falou sobre a decisão do COI e como recebeu a notícia.
“Eu já estava na expectativa do adiamento. Cancelado sabíamos que não seria, mas o adiamento era inevitável. Diante do que está acontecendo no mundo todo, acho que é o melhor caminho a seguir. Para mim, foi um pouco triste porque eu estava me preparando bastante, era o meu foco, estava bem animado. É lógico que acaba dando uma desanimada, mas agora é manter a cabeça firme e forte, treinar novamente para 2021. Meu objetivo segue o mesmo: chegar lá para ganhar”, garantiu o rubro-negro.
Isaquias Queiroz assegurou a vaga nas Olimpíadas de Tóquio ao conquistar o ouro no C1 1000m, no Campeonato Mundial da Hungria, em agosto do ano passado. Foi a primeira vez que o canoísta venceu a prova na competição. Com Erlon de Souza, Isaquias se classificou também na categoria C2 1000m após o bronze no Mundial.
No Rio de Janeiro, em 2016, o baiano fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos. Foram duas pratas, no C2 1000m e no C1 1000m, e um bronze, no C1 200m, para o garoto que, com apenas 22 anos, disputava sua primeira Olimpíada.
As equipes de remo e canoagem do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Estácio, AmBev e Rede D’or – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.