"Minha vida é andar por esse país (...) guardando as recordações das terras onde passei..."
Sábio, Luiz Gonzaga. Enorme, o Brasil. Gigante, a Nação. Nos quatro cantos, quartas ou domingos, não há palavra que descreva o sentimento. Do rubro-negro para o Flamengo e vice-versa. A cumplicidade, a presença nos aeroportos, as vigílias em portas de hotel, o grito da arquibancada. Nosso time é a gente em campo. A força projetada no amor oferecido pelo nosso torcedor impulsiona a equipe rumo às vitórias.
Reconhecimento. A relação, a cada jogo, cada aeroporto, cada hotel fica ainda mais estreita. Um autógrafo, a moderna selfie, um pequeno encontro realizam sonhos e têm a mesma importância para nossos atletas. Somos todos, menos alguns. Mais do que isso: somos uma coisa só.
Brasília, Natal, Manaus, Cariacica, Recife, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Campinas, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Volta Redonda, Fortaleza, Macaé, Rio de Janeiro, Aracaju, não importa. Onde o Flamengo chegou, foi recebido pela Nação. Dois torcedores, cinquenta torcedores, quinhentos torcedores, não importa: a sensação é sempre que os 40 milhões estão ali representados. O rubro e o negro pintam as arquibancadas Brasil afora. Mandante ou visitante, ganhando ou perdendo, chovendo ou fazendo sol, o Flamengo é mais Flamengo ao lado de quem dedica a vida por ele. O Flamengo é mais Flamengo, portanto, em qualquer lugar do planeta.
A Maior Torcida do Mundo faz a diferença. O Espírito Rubro-Negro foi mais uma prova disso. Cariacica pulsou, vibrou e, sem dúvida alguma, cabeceou junto com Ederson e marcou o gol da vitória. Natal não desistiu em nenhum momento e, mesmo após o revés, fez questão de abraçar a equipe, fundamental para a recuperação. Cada um desses lugares marca de uma forma diferente, com uma marca especial, única e impossível de copiar: a marca Flamengo.
Isso aqui é Flamengo! Nas boas ou nas más.
Sempre juntos. 40 milhões de "muito obrigado". 40 milhões de "Vamos, Flamengo". 40 milhões de gritos que ecoam em todos os lados.
Acima de tudo rubro-negro.
Obrigado, Nação!