Na manhã desta quinta-feira (06.02), Jayme de Almeida, Adílio e Júlio César Uri Geller foram ao Hemorio participar da campanha Torcida pela Vida, promovida pelo Viva Rio em parceria com o instituto de hematologia. O clube que levar mais doadores levará de prêmio o troféu Campeão da Vida, além da satisfação de ajudar a salvar vidas. Além dos ídolos rubro-negros, as equipes de judô e polo aquático também aderiram à campanha e vão ao Hemorio nos próximos dias.

O diretor administrativo do Hemorio, Carlos Henrique da Costa, acredita que a presença dos atletas é importante para desfazer certos tabus em torno da doação de sangue.

"É importante a presença dessas pessoas que tem uma visibilidade lá fora, porque o pessoal tem esse mito de que doar sangue dói, de que faz mal à saúde e na verdade precisamos quebrar essa história. Se todos pudessem ver aonde isso vai, acho que as pessoas teriam vontade de vir todos os dias. É importante ter o Flamengo aqui na nossa casa, como qualquer outro time. Independente da bandeira, da empresa, é importantíssimo para nós ter parceiros que façam o que eles estão fazendo aqui", disse.

Diretora geral do Hemorio, a Dra. Simone Silveira lembra que a doação é fácil, rápida e o instituto fica no Centro do Rio, com uma série de vias de acesso, além de funcionar todos os dias da semana.

"Apesar de todo o trabalho que fazemos de divulgação, a doação tem caído ano a ano, com a individualidade, a vida moderna corrida, onde as pessoas são muito ocupadas. Neste último final de semana, fizemos uma ação nas redes sociais e conseguimos mais de 600 comparecimentos e cerca de 400 doações, o que não é uma coisa normal. É muito bacana termos os atletas, ligados à saúde para a nossa imagem. Peço que venham, arrumem um tempo para doar. É rapidinho, no Centro da cidade, perto da Central, de ônibus, metrô, perto de tudo. A gente entende que o pessoal é ocupado na vida corrida que temos hoje, mas a doação acontece de segunda a segunda, então quem não tem tempo no final de semana pode vir sábado e domingo, de 10h às 18h. O único dia que o Hemorio não coleta é 1º de janeiro", informou a diretora.

Famoso por entortar os adversários com seus dribles desconcertantes, Júlio César Uri Geller tratou a ação com emoção e bom humor. "Essa ação é mais importante que a goleada do Flamengo. Vir aqui é goleada de 10 a 0. Doar sangue é fundamental. Venho com amor e agradeço a Deus pela oportunidade de vir aqui. É lindo. E o sangue vermelho e preto é forte. Se der sorte de receber o meu vai virar habilidoso também", brincou o ídolo rubro-negro.

O camisa 8 da Era Zico, Adílio, ficou feliz de encontrar vários rubro-negros no Hemorio. "É emocionante ver o carinho das pessoas com a gente, ainda mais pelo propósito que estamos aqui. O trabalho deles é maravilhoso, temos que conscientizar as pessoas que temos que doar sangue. Muitos irmãos nossos necessitam. Chegamos aqui e vários flamenguistas já tiram nosso sangue com emoção. Cada um que doar, pode salvar vidas. Nosso treinador Jayme veio, Julinho (Júlio César Uri Geller), eu, e ainda virão mais atletas nossos. Fazemos com o coração por saber da necessidade de transformar nosso sangue em vidas", afirmou.

Jayme também esteve no Hemorio para doar e dar o exemplo, em meio a muitos pedidos de fotos e demonstrações de carinho dos fãs. "Nação Rubro-Negra, é simples, não dói e seu ato de doar vai ajudar muita gente. Faça uma doação, pelo bem dos nossos irmãos", convocou Jayme. 

 

 

Acesse o site para mais informações: www.hemorio.rj.gov.br

 

Ou ligue para o Disque Sangue: 0800 282 0708

 

- Portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho certificado de reservista ou carteira do conselho profissional);

- Estar bem de saúde;

- Ter entre 16 e 68 anos (incompletos) – jovens com 16 e 17 anos podem doar apenas com autorização dos pais e / ou responsáveis legais.  O modelo de autorização pode ser adquirido no site do Hemorio;

- Pesar no mínimo 50kg;

- Não estar em jejum. Evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação;

 

- Febre - acima de 37°C;

- Gripe ou resfriado;

- Gravidez atual (90 dias após o parto normal e de 180 dias após a cesariana);

- Amamentação (até 1 ano após o parto);

- Uso de alguns medicamentos;

- Anemia;

- Cirurgias; 

- Extração dentária há 72 horas;

- Tatuagem: 1 ano sem doar;

- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina;

- Transfusão de sangue: impedimento por 1 ano.