A música que diz "Flamengo, Flamengo; Tua glória é lutar..." era quase obrigatória nos bailes de carnaval do Rio de Janeiro. A melodia marcava a passagem de um bloco de músicas para outro. Até mesmo torcedores adversários, no momento de festa, se rendiam ao hino rubro-negro.

"Flamengo joga amanhã, eu vou para lá..."

O cantor Wilson Batista eternizou os craques rubro-negros Rubens, Dequinha e Pavão no seu samba, que falava do amor do torcedor pelo Mais Querido e das idas ao Maracanã. Anos depois, João Nogueira gravou outra versão da música, falando de Zico, Adílio e Adão.

Em 1969, o G.R.E.S. Salgueiro desfilou na avenida com o enredo "Bahia de Todos os Deuses". O rubro-negro Wilson Simonal, um dos maiores cantores brasileiros da década de 1970, adaptou o samba para "Flamengo de Todos os Deuses", falando da torcida e declarando "Cada jogo uma vitória; Cada vitória um carnaval"

O sambista carioca Bezerra da Silva comparou o Flamengo com a Mangueira, escola de samba do Rio. O malandro chama os dois de campeões dos campeões e fala da inveja que as vitórias do Rubro-Negro e da Verde-e-Rosa provocam.

#5 - Saudades do Galinho - Moraes Moreira

O músico Moraes Moreira gravou um frevo para celebrar a aposentadoria de Zico, o eterno camisa 10 da Gávea. O pernambucano fala da saudade que o Galinho de Quintino deixa no coração do torcedor ao abandonar os gramados.

Composição de Carlos Fernando, o frevo gravado por Chico Buarque fala da multiplicidade da torcida do Flamengo e da culminância que um jogo do Mais Querido representa. "Todos eles trabalham; Todos eles investem; 

Na poupança pro Mengo; Uma vez por semana"

Ao longo da história, o samba tornou-se o hino não-oficial do Maraca. "Domingo, eu vou ao Maracanã; Vou torcer para o time que sou fã..."T odas as torcidas cariocas cantam, mas nenhuma com a força da Nação Rubro-Negra, da qual o compositor faz parte.

Em 1995, para homenagear o centenário rubro-negro, a Estácio de Sá desfilou na avenida com enredo sobre o Mais Querido. O samba agradou à torcida, que adotou os versos e os canta até hoje. A letra saúda grandes ídolos e fala da fundação, dos clássicos e das conquistas do Flamengo.

Em 1942, o compositor Lamartine Babo foi desafiado no programa de rádio "Trem da Alegria", do qual participava, a compor os hinos de todos os clubes que disputariam a primeira divisão carioca daquele ano. O sucesso da canção foi tanto que esta versão é mais famosa até do que o hino oficial e foi responsável por eternizar os versos "Uma vez Flamengo, sempre Flamengo..."