Aprovado projeto de lei que permite exploração comercial de hotelaria no Morro da Viúva
Comissão interna do Flamengo analisa sete propostas recebidas por interessados em adquirir o Edifício Hilton Santos, na modalidade de permuta com torna
Por Isabela Abirached - em
Foi aprovado, na noite desta quinta-feira (11), em votação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, um projeto de lei que permite a exploração hoteleira do Edifício Hilton Santos, no Morro da Viúva. Na última terça-feira (9), os vereadores haviam aprovado em primeira discussão, por 33 votos a dois, o projeto de transformação da antiga sede do Flamengo em um empreendimento comercial de hotelaria.
A vereadora Tânia Bastos desarquivou o processo que estava com o prazo expirado e pediu que fosse pauta para votação. Então, o vereador Carlo Caiado solicitou que o clube fosse à Câmara para explanação dos planos para o imóvel, o que aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (11). Estavam presentes o presidente Eduardo Bandeira de Mello e o vice-presidente de Patrimônio, Alexandre Wrobel, que comemorou o desfecho positivo.
"Uma vitória para o Flamengo e para a cidade do Rio de Janeiro. Mais um passo importante na recuperação e na valorização do nosso patrimônio", disse.
O Flamengo publicou em março um novo edital de convocação para os interessados na aquisição do Edifício Hilton Santos, na modalidade de permuta com torna. Uma comissão interna analisa as propostas recebidas e agora já tem a garantia de que será possível explorar um hotel no local, o que representaria a revitalização do espaço e, consequentemente, ocupação e maior segurança na área.
Entenda
Em janeiro de 2012, os Conselheiros rubro-negros votaram a favor de um projeto que transformaria o prédio Hilton Santos em um hotel de luxo. Por 316 votos a favor e apenas três contra, o clube deu a concessão da sede do Morro da Viúva, no bairro do Flamengo, para o grupo EBX por 25 anos, renováveis por mais 25 anos.
Porém, quatro anos após esta votação, o desejo de Eike Batista não vingou: com a crise do "Grupo X", o projeto acabou não saindo do papel. O Conselho Deliberativo do clube aprovou então o distrato do contrato firmado anteriormente com a REX, braço de desenvolvimento imobiliário da EBX, antiga holding do empresário. Em janeiro de 2016, as chaves foram devolvidas ao clube, que contratou outra empresa para cuidar da segurança da antiga sede do clube.
Com o rompimento, os R$ 19 milhões em luvas e taxas pela locação do prédio já desembolsados pela REX foram perdidos e o Flamengo abriu mão do que ainda receberia por contrato. Foram gastos R$ 2,5 milhões na desocupação do edifício que, vazio, sofreu invasões de moradores de rua.
Em março deste ano, o Clube publicou um novo edital para arrendar o edifício, mas sem ter ainda a garantia - conquistada na votação desta quinta-feira (11) - de que o Hilton Santos poderia ser alugado para receber um hotel. Agora, com a autorização municipal, o projeto vencedor do edital poderá usar o imóvel para este fim.
A vereadora Tânia Bastos desarquivou o processo que estava com o prazo expirado e pediu que fosse pauta para votação. Então, o vereador Carlo Caiado solicitou que o clube fosse à Câmara para explanação dos planos para o imóvel, o que aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (11). Estavam presentes o presidente Eduardo Bandeira de Mello e o vice-presidente de Patrimônio, Alexandre Wrobel, que comemorou o desfecho positivo.
"Uma vitória para o Flamengo e para a cidade do Rio de Janeiro. Mais um passo importante na recuperação e na valorização do nosso patrimônio", disse.
O Flamengo publicou em março um novo edital de convocação para os interessados na aquisição do Edifício Hilton Santos, na modalidade de permuta com torna. Uma comissão interna analisa as propostas recebidas e agora já tem a garantia de que será possível explorar um hotel no local, o que representaria a revitalização do espaço e, consequentemente, ocupação e maior segurança na área.
Entenda
Em janeiro de 2012, os Conselheiros rubro-negros votaram a favor de um projeto que transformaria o prédio Hilton Santos em um hotel de luxo. Por 316 votos a favor e apenas três contra, o clube deu a concessão da sede do Morro da Viúva, no bairro do Flamengo, para o grupo EBX por 25 anos, renováveis por mais 25 anos.
Porém, quatro anos após esta votação, o desejo de Eike Batista não vingou: com a crise do "Grupo X", o projeto acabou não saindo do papel. O Conselho Deliberativo do clube aprovou então o distrato do contrato firmado anteriormente com a REX, braço de desenvolvimento imobiliário da EBX, antiga holding do empresário. Em janeiro de 2016, as chaves foram devolvidas ao clube, que contratou outra empresa para cuidar da segurança da antiga sede do clube.
Com o rompimento, os R$ 19 milhões em luvas e taxas pela locação do prédio já desembolsados pela REX foram perdidos e o Flamengo abriu mão do que ainda receberia por contrato. Foram gastos R$ 2,5 milhões na desocupação do edifício que, vazio, sofreu invasões de moradores de rua.
Em março deste ano, o Clube publicou um novo edital para arrendar o edifício, mas sem ter ainda a garantia - conquistada na votação desta quinta-feira (11) - de que o Hilton Santos poderia ser alugado para receber um hotel. Agora, com a autorização municipal, o projeto vencedor do edital poderá usar o imóvel para este fim.