Patricia Amorim dá detalhes de contratações para os esportes olímpicos
Presidente do Fla anunciou que Cesar Cielo será atleta do clube em 2010
Por Assessoria de imprensa - em
Como já havia anunciado em sua campanha, a presidente do Flamengo Patricia Amorim mostrou o quanto está preocupada em resgatar a aura vencedora do clube. E não só no futebol, que conta com craques do quilate de Adriano e Vagner Love. A dirigente chegou, se aproximou dos atletas e procurou colocar as contas em dia. A partir daí, partiu para a contratação de grandes estrelas como o campeão olímpico e mundial Cesar Cielo.
Em coletiva concedida na sede social do clube, na Gávea, Patricia Amorim recebeu jornalistas e explicou todo o processo da contratação de Cielo, Henrique Barbosa e Nicholas Santos. A dirigente ainda anunciou a contratação do peso pesado do judô, João Gabriel Schilitter e do remador olímpico Marcelo Silva.
"Cheguei e fiz um acordo com os atletas do esporte amador do clube. Eu não iria renovar contrato, nem contrataria ninguém até ter solucionado os problemas de todo mundo. Isso aconteceu e a natação, minha modalidade de origem, acabou sendo a última que investimos. O processo era mais complexo. Nossa intenção era 2016, mas, agora, tudo ficou mais corrido", afirmou Patricia, que começou a contratar pela comissão técnica.
"Deixei o Flamengo campeão do Troféu Brasil, em 2002, e peguei o clube em outro patamar este ano. Pensamos em resgatar a tradição do clube, mas isso é um processo mais longo, e que precisa ser bem feito. Contratamos dois treinadores, um deles, o Marco Veiga, que já trabalhou com o Cielo, no Pinheiros. A partir daí, trouxemos outros 16 nadadores", esclareceu a dirigente.
Na negociação com Cielo e Cia., a presidente do Flamengo venceu devido ao nível de comprometimento com o esporte apresentado ao longo dos anos.
"Podemos não ter a condição financeira de outros clubes, mas temos credibilidade, pessoas competentes e um projeto bom. O pai do Cielo me disse que, durante as nossas conversas, muita gente ligava para ele e dizia que não íamos pagar. No entanto, ele retrucava com a seguinte frase: ‘Existem dois tipos de pessoas. Em quem confiamos e em quem não confiamos’. Ele confiou na gente", disse Patricia, que se dedicou ao extremo para fechar essa contratação.
"Esse, talvez, tenha sido meu maior esforço como presidente do Flamengo. Tive que contagiar a todos aqui para não desistirem. Senti que o Cielo queria. Ele não era o problema. Quando o atleta quer, basta que nos esforcemos para fazer acontecer. Ele merece essa dedicação. A escolha foi dele. Ele optou pelo bom ambiente e pela palavra franca. É uma coisa que está além do dinheiro".
Patricia Amorim ainda explicou como se sentia tendo a presença de dois imperadores sob seu ‘comando’, na Gávea.
"Ter mais um imperador aqui é o máximo. Isso me deixou até sem dormir. Para a realização total só falta ganhar a Libertadores e o Mundial com o futebol. Estou me dedicando muito, bastante mesmo. Penso sempre no Flamengo grande, vencedor, sempre ganhando títulos. E o que mantém essa paixão pelo clube viva é o ídolo", encerrou a presidente, dando o caminho das pedras para os demais dirigentes.
"Eu trato todo mundo do mesmo jeito. Falo com todos os funcionários da mesma maneira que falo com um benemérito. Isso passa segurança para todos. Os atletas sabem disso. O Marcelinho me liga, eu atendo. Com o Diego, é a mesma coisa. Essa é a postura que tenho no clube. Sou acessível".
Confira mais trechos da entrevista coletiva da presidente:
CONTRATO COM CIELO
"Temos um contrato até dezembro de 2010. No entanto, o projeto se estende até 2016. Escolhemos assim para deixar o atleta confortável e para não ir contra nosso orçamento, que é anual"
EFEITO NA BASE
"Para a nossa base muda tudo. Mesmo sem estar presente no dia a dia do clube, o fato do Cielo ser atleta do clube mostra que temos diferencial e estrutura. Essa é a mensagem que passamos para os atletas da base. Um bom exemplo é a nossa ginástica olímpica. Desde 1984 temos atletas nos Jogos Olímpicos e o desenvolvimento de talentos se tornou uma coisa normal. Os atletas iniciantes vêem de perto os ídolos e tentam chegar aonde eles chegaram. A coisa acontece assim."
ADMINISTRAÇÃO DO PARQUE AQUÁTICO MARIA LENK
"Vamos precisar reformar nossa piscina de treinamento. Por isso, pensamos nisso. É uma coisa embrionária, mas tudo começa assim, sonhando. De repente, ficamos uns 4 ou 6 meses por lá e criamos até um núcleo. Ali é uma área boa, que pode ser usada para revelar talentos"
Em coletiva concedida na sede social do clube, na Gávea, Patricia Amorim recebeu jornalistas e explicou todo o processo da contratação de Cielo, Henrique Barbosa e Nicholas Santos. A dirigente ainda anunciou a contratação do peso pesado do judô, João Gabriel Schilitter e do remador olímpico Marcelo Silva.
"Cheguei e fiz um acordo com os atletas do esporte amador do clube. Eu não iria renovar contrato, nem contrataria ninguém até ter solucionado os problemas de todo mundo. Isso aconteceu e a natação, minha modalidade de origem, acabou sendo a última que investimos. O processo era mais complexo. Nossa intenção era 2016, mas, agora, tudo ficou mais corrido", afirmou Patricia, que começou a contratar pela comissão técnica.
"Deixei o Flamengo campeão do Troféu Brasil, em 2002, e peguei o clube em outro patamar este ano. Pensamos em resgatar a tradição do clube, mas isso é um processo mais longo, e que precisa ser bem feito. Contratamos dois treinadores, um deles, o Marco Veiga, que já trabalhou com o Cielo, no Pinheiros. A partir daí, trouxemos outros 16 nadadores", esclareceu a dirigente.
Na negociação com Cielo e Cia., a presidente do Flamengo venceu devido ao nível de comprometimento com o esporte apresentado ao longo dos anos.
"Podemos não ter a condição financeira de outros clubes, mas temos credibilidade, pessoas competentes e um projeto bom. O pai do Cielo me disse que, durante as nossas conversas, muita gente ligava para ele e dizia que não íamos pagar. No entanto, ele retrucava com a seguinte frase: ‘Existem dois tipos de pessoas. Em quem confiamos e em quem não confiamos’. Ele confiou na gente", disse Patricia, que se dedicou ao extremo para fechar essa contratação.
"Esse, talvez, tenha sido meu maior esforço como presidente do Flamengo. Tive que contagiar a todos aqui para não desistirem. Senti que o Cielo queria. Ele não era o problema. Quando o atleta quer, basta que nos esforcemos para fazer acontecer. Ele merece essa dedicação. A escolha foi dele. Ele optou pelo bom ambiente e pela palavra franca. É uma coisa que está além do dinheiro".
Patricia Amorim ainda explicou como se sentia tendo a presença de dois imperadores sob seu ‘comando’, na Gávea.
"Ter mais um imperador aqui é o máximo. Isso me deixou até sem dormir. Para a realização total só falta ganhar a Libertadores e o Mundial com o futebol. Estou me dedicando muito, bastante mesmo. Penso sempre no Flamengo grande, vencedor, sempre ganhando títulos. E o que mantém essa paixão pelo clube viva é o ídolo", encerrou a presidente, dando o caminho das pedras para os demais dirigentes.
"Eu trato todo mundo do mesmo jeito. Falo com todos os funcionários da mesma maneira que falo com um benemérito. Isso passa segurança para todos. Os atletas sabem disso. O Marcelinho me liga, eu atendo. Com o Diego, é a mesma coisa. Essa é a postura que tenho no clube. Sou acessível".
Confira mais trechos da entrevista coletiva da presidente:
CONTRATO COM CIELO
"Temos um contrato até dezembro de 2010. No entanto, o projeto se estende até 2016. Escolhemos assim para deixar o atleta confortável e para não ir contra nosso orçamento, que é anual"
EFEITO NA BASE
"Para a nossa base muda tudo. Mesmo sem estar presente no dia a dia do clube, o fato do Cielo ser atleta do clube mostra que temos diferencial e estrutura. Essa é a mensagem que passamos para os atletas da base. Um bom exemplo é a nossa ginástica olímpica. Desde 1984 temos atletas nos Jogos Olímpicos e o desenvolvimento de talentos se tornou uma coisa normal. Os atletas iniciantes vêem de perto os ídolos e tentam chegar aonde eles chegaram. A coisa acontece assim."
ADMINISTRAÇÃO DO PARQUE AQUÁTICO MARIA LENK
"Vamos precisar reformar nossa piscina de treinamento. Por isso, pensamos nisso. É uma coisa embrionária, mas tudo começa assim, sonhando. De repente, ficamos uns 4 ou 6 meses por lá e criamos até um núcleo. Ali é uma área boa, que pode ser usada para revelar talentos"