Nathalia Almeida revive edições anteriores do Maria Lenk e projeta ciclo até Tóquio
Nadadora do Mais Querido faz retrospectiva de suas participações na competição e relembra tentativa de índice para Olimpíada Rio-2016, onde ficou apenas a 9 décimos fora
Por Raiana Monteiro - emDe 02 a 06 de maio, o Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, receberá novamente os melhores atletas do Brasil para as disputas do tradicional Maria Lenk, principal competição absoluta de natação do país. Pelo Mais Querido, Nathália Almeida disputará quatro provas: 100m Peito, 200m Medley, 400m Medley e 200m Borboleta. Desde 2010, Naná compete as mesmas provas. Com exclusividade ao Site Oficial do clube, a atleta relembra suas performances passadas.
"Meu primeiro Maria Lenk foi em 2010, quando eu ainda nadava pelo Tijuca Tênis Clube. Eu tinha 13 anos. Em 2012 eu vim para o Flamengo e no ano seguinte já peguei minha primeira final A e primeiro pódio. Foi nos 200m medley. Já em 2014, eu ganhei o meu primeiro absoluto. Mas no ano seguinte, quando a competição voltou para o Rio, eu estava com uma infecção no estômago e não pude apresentar o meu melhor, apesar de ter pego um pódio novamente", relembra Naná, que atualmente é a nadadora com maior destaque no plantel do Flamengo.
No início de 2017, ela partiu para um intercâmbio na Austrália, onde ficou por cerca de dois meses. Após a experiência, a atleta teve sua rotina de treinos alterada, para se preparar para as competições que lhe garantem vaga no time de nadadores que defendem o Brasil em torneios internacionais, e consequentemente na próxima Olimpíada, em Tóquio, em 2020. Sobre sua participação no Maria Lenk de 2016, que serviu como seletiva olímpica, Naná se emociona ao lembrar:
"Eu fiquei a 9 décimos do índice, apenas. Foi uma montanha russa de emoções. Minha primeira prova foi os 400m Medley, que eu fiz o melhor tempo da minha vida, então estava me sentindo muito preparada para os 200m Medley. Chegou na hora, acabei não conseguindo o índice, apesar de ter feito meu melhor tempo, e essa conquista foi deixada de lado por causa do índice. Por mim mesma essa cobrança. Fiquei bem triste e chorei durante uma semana", conta a nadadora.
De página virada e mais madura após a experiência de 2016, Naná desembarca em 2017, seu segundo ano como Sênior, com planejamento de treinos diferente e muita vontade de fazer o que mais ama.
"Eu e o Duda (Eduardo Pereira, técnico do Flamengo) conversamos e mudamos a minha forma de treinamento. Por conta disso, estamos com um pressentimento muito bom para esta competição. Espero conseguir me superar, sempre sendo esse o meu objetivo principal. Mas claro, ninguém gosta de perder, então eu também estamos em busca de vitórias", completou Nathália, que ainda acrescenta:
"Meus planos para esse próximo ciclo olímpico são objetivos. Pretendo ir para a Olimpíada de Tóquio. Quero fazer o índice e estar num nível de não só participar, mas disputar uma final", finaliza a atleta.
Mas isso tudo vai depender de muita disciplina e determinação. Além de se preparar para um novo ciclo olímpico, Naná Almeida é estudante de Comunicação da PUC-Rio, através de convênio da instituição de ensino com o Flamengo, e pretende completar dois cursos: Publicidade e Propaganda (em curso) e Jornalismo. Uma coisa é certa: Ela não está sozinha nessa jornada. A Nação Rubro-Negra está lado a lado com um dos maiores talentos da Gávea. Vai pra cima deles, Naná!
As equipes de natação do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé. O Projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, de transferência fiscal de pessoa física, beneficia todas as modalidades olímpicas do Mais Querido.
As equipes de natação do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé. O Projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, de transferência fiscal de pessoa física, beneficia todas as modalidades olímpicas do Mais Querido.