Rubro-negros conquistam quatro medalhas no French Open de nado artístico
Ao todo, equipe brasileira garantiu um ouro, uma prata e dois bronzes na primeira etapa do FINA World Series
Por Rômulo Paranhos - emOs atletas rubro-negros que compõem a Seleção Brasileira de nado artístico, mais uma vez, fizeram bonito nas piscinas internacionais. No último fim de semana, o Brasil conquistou quatro medalhas no French Open, primeira etapa do FINA World Series, realizada em Paris, na França. Ao todo, a equipe nacional garantiu um ouro, uma prata e dois bronzes.
Na prova de Rotina Combinada, a Seleção Brasileira encantou os juízes com sua apresentação e ficou com a medalha de ouro, somando 83.4333 pontos. Grã-Bretanha e Israel completaram o pódio garantindo a prata e o bronze, respectivamente. O Flamengo foi representado por Giovana Stephan, Maria Clara Lobo, Laura Miccuci, Lorena Molinos, Maria Eduarda Miccuci e Gabriela Regly. Na disputa de Equipe Livre, o Brasil conquistou a prata, somando 83.8000 pontos com um ótimo desempenho das atletas rubro-negras. Já no Dueto Misto, formado por Renan Alcântara e Giovana Stephan, do Mais Querido, a dupla fez 76.8835 pontos e ficou com o bronze.
Ao Site Oficial, Roberta Perillier, técnica do Flamengo e da Seleção Brasileira, analisou o desempenho da equipe no torneio.
“A competição foi excelente, é muito importante abrir o ano participando de um campeonato deste nível, lembrando que vamos ter o Mundial e Jogos Pan-Americanos pela frente. Foi possível saber o quanto estamos no caminho correto ou incorreto, para que possamos corrigir o que for necessário. Tivemos uma surpresa bastante positiva ao conseguir subir no pódio e conquistando uma medalha de ouro, feito inédito para o Brasil neste torneio. Além disso, causamos uma boa impressão na banca de jurados internacionais”, disse Beta, que também comentou sobre a participação dos atletas rubro-negros.
“É fantástico a gente poder ter sete atletas do clube na Seleção Brasileira participando de um campeonato dessa importância, tendo a experiência de representar o país. Acho que também incentiva as categorias de base a verem que, com muito trabalho e empenho, a gente chega lá e consegue ter resultados expressivos e significativos. A equipe está super motivada para seguir em frente e é importante agradecer o apoio do Flamengo também, dos Esportes Olímpicos de uma maneira geral, do gerente Edson Terra e da Izabel Miranda, do CUIDAR, que estão sempre acreditando e apostando, entendendo o quanto é legal ter atletas e técnicos na Seleção, e isso está fazendo a gente evoluir, tanto que estamos conquistando medalhas no cenário internacional. É realmente para se bater palmas”, completou.
A rubro-negra Giovana Stephan, que forma o Dueto Misto com Renan Alcântara, também falou sobre esse primeiro desafio internacional do ano.
“Fizemos uma boa estreia nesta temporada, fomos muito observados por outros países e elogiaram bastante o nosso trabalho. Voltamos com quatro medalhas e muito gás para continuar crescendo e melhorando cada vez mais o nosso desempenho, com muitas ideias novas e acompanhando as tendências mundiais de coreografias mais rápidas e com mais expressão”, disse a atleta do Mais Querido. “O dueto misto é uma prova forte do Brasil. Estamos crescendo internacionalmente e essa competição mostrou como temos potencial para crescer muito mais. Com o trabalho bem feito, temos tudo para sermos um dueto de referência entre os melhores no campeonato mundial”.
Na prova de Equipe Técnica, o Brasil ficou com a 4ª colocação, enquanto nos Duetos Livre e Técnico, com a rubro-negra Maria Clara Lobo, acompanhada de Luísa Borges, o país terminou em 7º lugar.
As equipes de nado artístico do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Banco Bonsucesso, Furnas, Estácio, LafargeHolcim/Cimento Mauá, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio da Confederação Brasileira de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.