Debaixo D’água #2: Alçadas
Série exclusiva do Site Oficial do Mais Querido explica particularidades do nado sincronizado
Por Raiana Monteiro - emPara um total leigo, um dos momentos que mais chama atenção em uma competição de nado sincronizado provavelmente é quando a equipe executa uma "alçada", onde a atleta fica com seu corpo completamente fora d’água, com a ajuda de suas companheiras. Elas podem apenas se levantar completamente ou ir um pouco mais além, com saltos e acrobacias de tirar o fôlego. O Site Oficial do Flamengo mergulhou de cabeça neste fundamento e explica seus diferentes tipos.
Plataforma: Neste tipo de alçada, uma atleta sobe em outra, que servirá de base, como um piso, para que a sua companheira suba para fora d’água. As demais nadadoras se colocam sob a plataforma e, juntas, sustentam a alçada. Neste tipo de movimento, a atleta plataforma está deitada na água, em sentido diferente à que está em cima dela.
Estaca: É um tipo de plataforma, porém a diferença é que a atleta plataforma pode estar com o corpo na vertical, da mesma maneira que a pessoa que está sendo alçada.
Jump: Neste tipo de alçada, a nadadora é projetada, ela sai de sua base, saltando para o ar. Neste movimento elas conseguem fazer um maior número de acrobacias. É o tipo de alçada que pode atingir a maior altura em relação à linha d’água.
As alçadas não são obrigatórias nas provas de nado, mas contam como grau de dificuldade. Existem diversos tipos de dificuldade em uma coreografia, e junta-las todas, no tempo máximo permitido para a apresentação, é o grande desafio da modalidade. Por exemplo, no caso de uma alçada com salto, os árbitros avaliarão a altura atingida pela atleta. Ao mesmo tempo, se esse salto não for bem executado ou uma estaca cai, pontos valiosos são perdidos. Portanto, a alçada é uma aposta bem arriscada. Existe apenas uma exceção para essa obrigatoriedade, que é a prova de Rotina Técnica da equipe Sênior, onde pode ter apenas uma execução do fundamento em algum momento da coreografia. Para se ter uma noção maior, em 2016, ano em que o Flamengo foi campeão brasileiro de nado sincronizado, a Rotina Livre na equipe Sênior executou seis alçadas e cinco híbridas (outro fundamento de dificuldade) na mesma apresentação.
E por falar em competições, as meninas do Juvenil e Junior do Flamengo estão fazendo os últimos ajustes em suas coreografias para as disputas do Sul-Americano de Esportes Aquáticos das categorias, que acontecerá entre os dias 18 e 29 de abril, na Colômbia. Nesta sexta-feira (21), Jullia Catharino, Jaddy Milla e Maria Luiza Fonseca se apresentam no Maria Lenk (RJ) em sua última sessão de treinos, enquanto Laura Miccuci, Gabriela Regly e Rafaela Catharino, estas últimas atletas do Junior, farão os acertos finais em São Paulo, no sábado (22). As rubro-negras já estão de malas prontas para a viagem e embarcam neste domingo (23) para a cidade de Cali. Elas representarão o Brasil no evento.
As equipes de nado sincronizado do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé. O Projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, de transferência fiscal de pessoa física, beneficia todas as modalidades olímpicas do Mais Querido.
As equipes de nado sincronizado do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé. O Projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, de transferência fiscal de pessoa física, beneficia todas as modalidades olímpicas do Mais Querido.