A treinadora do judô feminino do Flamengo Rosicleia Campos recebeu, nesta terça-feira (18.02), da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), a gradução de 6º Dan, em reconhecimento aos serviços prestados ao judô brasileiro. Com o título de Rokudan a técnica passa a ter o direito de usar a faixa vermelha e branca, concedida a poucas pessoas no Brasil.

 

Rosicleia, que recebeu, em 2011, o Prêmio Brasil Olímpico de melhor técnica do país, considerando todas as modalidades olímpicas, é muito querida por suas atletas, que a chamam carinhosamente de Tia Rosi. Uma delas é Katherine Campos, judoca rubro-negra que a considera uma mãe. 

"Eu sempre falo quando me perguntam sobre a Rosi que ela tem uma energia muito boa. Ela se entrega com a gente. Na competição, ela vive aquilo com a gente e isso é muito bom. A Rosi cuida da gente como se fosse uma mãe mesmo. Tem cuidado, carinho, atenção. Ela já foi atleta, já viveu o que estamos vivendo, então ela nos entende muito bem", elogiou Katherine.

Desde que a treinadora entrou para a Seleção Brasileira, o país conquistou a primeira medalha feminina em esportes individuais, com Ketleyn Quadros , que foi bronze em Pequim-2008; o primeiro ouro olímpico do judô feminino, com Sarah Menezes, em Londres-2012; o primeiro título mundial sênior feminino, com Rafaela Silva, no Rio de Janeiro-2013; e a primeira medalha mundial por equipes, chegando ao segundo lugar do pódio no Rio de Janeiro-2013. No último mundial de judô, os comandados de Rosicleia conquistaram cinco medalhas no individual.