Katherine Campos: "2013 foi um ano importante"
Apesar de ouro em competição na Argentina, judoca considera a conquista da prata no Mundial do Rio como a mais especial
Por Comunicação - Site Oficial do Clube - emComo é bom olhar para trás e ver que o trabalho de um ano inteiro foi bem feito e rendeu frutos. É exatamente isso que faz, neste momento, a judoca Katherine Campos. O 2013 da rubro-negra, pernambucana de 25 anos, foi marcado por muito treinamento e competições pela Seleção Brasileira. Destaque para as duas medalhas de prata, conquistadas no Mundial do Rio e no Pan-Americano da Costa Rica, e para o ouro no Pan-American Open de Buenos Aires.
"Foi um ano importante. Disputar o Mundial em casa foi um fato bem marcante. Todos os judocas sonhavam com essa oportunidade e fiquei muito feliz por ter lutado. A prata foi um feito inédito. Estávamos há muito tempo treinando juntas, grupo muito unido e queríamos essa medalha para coroar o trabalho. A medalha no Pan da Costa Rica foi importante, eu estava bem, mas o ouro escapou por pouco. O ano de 2013 foi positivo, de superação, de virada. Comecei o ano sem saber muito o que seria do meu futuro, mas as coisas foram se encaminhando e encaixando", disse a rubro-negra.
Quando Katherine Campos fala sobre suas medalhas conquistadas pela Seleção Brasileira em 2013, ela demonstra muita satisfação principalmente pelas duas pratas. Em especial, pelo segundo lugar na disputa por equipes do Mundial do Rio de Janeiro, disputado em agosto. Na final, o time brasileiro feminino foi derrotado pelo Japão, mas a alegria das brasileiras e da torcida carioca foi enorme.
"Prata no Mundial foi importante porque foi por equipe. No judô, estamos acostumados a competir individualmente, mas o treino é baseado em equipe. Então, essa medalha é diferente, pois é resultado do trabalho do grupo, em conjunto, e foi especial por ter sido em casa. O vice no Pan-Americano foi muito importante também, já que eu estava engasgada com essa competição. Já tinha deixado escapar uma medalha e isso estava na minha cabeça, me remoendo. Na Costa Rica, virei essa página e tirei isso do meu pensamento", falou a judoca.
Em 2013, Katherine também participou de dois Grand Slams (Tóquio e Moscou), lutou na disputa individual do Mundial do Rio e revalidou sua vaga na Seleção Brasileira, para 2014, em seletiva disputada na sede social da Gávea. Ao lado da judoca, estão sempre duas pessoas que ela faz questão de agradecer: Andre Silva, seu treinador no Flamengo, e Rosicleia Campos, sua técnica no Fla e na Seleção Brasileira.
"Andre é uma pessoa que conheço de longa data. É uma parceria. Ele me passa confiança e energia positiva. É um treinador amigo, que é bem importante na minha carreira. Rosicleia sempre foi um ídolo para mim. Ela é um diferencial para a equipe feminina. Convivendo com ela, trocamos informações e energia muito positiva. Ela tem as atletas como filha e nos passa um sentimento acolhedor", contou a pernambucana de 25 anos.
Em 2014, Katherine Campos irá para seu quinto ano como atleta do Flamengo, motivo de orgulho para a judoca, que é um dos grandes nomes do Mais Querido. Às vésperas da virada de dezembro para janeiro, a rubro-negra se mostra feliz pelo trabalho realizado e confiante para os futuros desafios. "Estou bem otimista para 2014. O ano de 2013 foi de amadurecimento para todas da Seleção Brasileira. Sou uma das mais novas e evoluí muito, principalmente na questão psicológica. Acho que 2014 tende a ser bem melhor. Espero que seja um ano bem produtivo e positivo", disse ela.