Seja na terra, seja no (fundo do) mar: Flamengo anuncia equipe de pesca submarina
Atletas já têm a Copa do Mundo da modalidade pela frente, em março, no Rio de Janeiro; saiba mais sobre a modalidade, licenciada pelo clube
Por Comunicação - Flamengo - emO Flamengo criou sua primeira equipe de pesca submarina! A modalidade é licenciada a usar a marca do clube, assim como as atuais equipes de futebol americano e teqball, por exemplo. Os atletas irão disputar campeonatos locais e internacionais; já em março deste ano, a #FlaPescaSub irá disputar a Copa do Mundo da modalidade, que será realizada no Rio de Janeiro.
A equipe estreou em grande estilo, em dezembro de 2023, conquistando os troféus de Dupla Campeã e Maior Peixe, no tradicional Torneio Bruno Hermanny, realizado anualmente pelo Iate Clube do Rio de Janeiro. O presidente Rodolfo Landim, praticante e entusiasta do esporte, prestigiou a estreia.
Perfil dos atletas
A equipe de pesca submarina do Flamengo é composta por três expoentes da modalidade, que misturam juventude e experiência:
Francisco Loffredi:
- Campeão Pan-americano com a Seleção Brasileira
- Tricampeão da Copa do Mundo de Águas Azuis
- Ex-capitão da Seleção Brasileira
- Capitão da Seleção Americana no último mundial
Kevin Sansão:
- Tricampeão brasileiro
- Mais jovem bicampeão brasileiro da história da modalidade
- Campeão Pan-americano com a Seleção Brasileira
- Vice-campeão Pan-americano individual
Raphael Ambrósio:
- Vice-campeão estadual do Rio de Janeiro
- Campeão do Torneio Bruno Hermanny
- Maior promessa e revelação da pesca sub brasileira
Rio de Janeiro, berço do Flamengo e da pesca submarina
Para muitos, o Rio de Janeiro é a capital mundial da pesca submarina por alguns fatores: é muito popular, com milhares de praticantes; todo o litoral é propício para a prática do esporte; é o berço do esporte na América do Sul, mais precisamente o Posto 6, em Copacabana; é a cidade natal de grandes campeões da modalidade, como o maior deles, Bruno Hermanny, primeiro bicampeão mundial de pesca submarina.
Esporte, economia e meio ambiente
Segundo o SEBRAE, existem 6 milhões de pescadores submarinos no Brasil, que movimentam R$ 5 bilhões por ano. São fabricados e vendidos no Brasil aproximadamente 40 mil arbaletes (espingarda de mergulho) anualmente; além disso, as duas maiores fábricas de equipamentos de mergulho do Brasil se localizam no Rio de Janeiro.
A pesca submarina é a arte pesqueira mais seletiva e sustentável conhecida pelo homem. É a única modalidade que permite ao pescador escolher exatamente o que vai capturar, não havendo a indesejada incidental, presente em outras modalidades.
A pesca sub e demais modalidades de pesca esportiva são o maior antídoto à pesca ilegal e predatória, já que, além de gerarem receita para preservação e fiscalização, ocupam e patrulham com eficiência o mar, afastando e denunciando prática ilegais e abusivas.
A pesca submarina esportiva é extremamente restritiva e tem como alvo apenas peixes abundantes, adultos, comestíveis e de difícil captura. A grande maioria dos peixes cuja pesca é permitida pelo IBAMA é vetada na pesca submarina esportiva.
A pesca submarina esportiva é regida pela Confederação Mundial de Atividades Subaquáticas (CMAS), fundada nos anos de 1950 por Jacques-Yves Cousteau, primeiro presidente da entidade. A CMAS é filiada ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).