Pessoas em situação de rua visitam o clube com Educativo do Museu e Responsabilidade Social
Grupo faz parte do programa Hotel Acolhedor, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
Por Responsabilidade Social e Comunicação - CRF - emNesta sexta-feira (19), 26 pessoas em situação de extrema vulnerabilidade que vivem na região do Centro e do Catete, no Rio de Janeiro, tiveram um dia diferente. Assistido pelo programa Hotel Acolhedor, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, o grupo foi recepcionado pelo Educativo do Museu Flamengo e pela Responsabilidade Social do Mais Querido e teve a oportunidade de conhecer o clube através de uma visita à sede social e ao Museu Flamengo, na Gávea. Para todos, foi a primeira vez que estiveram em um museu.
“As atividades externas de interação social, reconexão com a sociedade e oportunidade de recreação com a finalidade de promoção de garantia de direitos é fundamental no desenvolvimento da autonomia, respeito à dignidade humana e valorização à vida”, comentou Hosana Helena Lima, coordenadora do Hotel Acolhedor, que assiste a população em situação de rua do Rio.
Com olhares atentos e curiosos, o grupo interagiu com os objetos históricos e as narrativas que habitam as galerias, enxergando um mundo além das dificuldades que enfrentam diariamente.
“Amei vir aqui na Gávea, no museu, conhecer os troféus e os títulos que eu não conhecia. Eu estou muito feliz e muito alegre. Muita paz”, disse Pablo Santos Alves de Araújo, usuário do Hotel Acolhedor. Johnatan, outro usuário do programa, acrescentou. “Eu vejo o Flamengo como uma meta de vida, desde pequeno, de família, graças ao meu pai e ao meu avô. É uma emoção estar no meu clube de coração, vendo as conquistas passadas e presentes. Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”, disse.
Muito mais que um passeio cultural, a visita do grupo representou um momento de empoderamento, dignidade e conexão com a sociedade.