Mulheres do Projeto Social Ombro a Ombro visitam fábrica da Braziline
Experiência enriquecedora proporciona aprendizado e inspiração para mulheres brasileiras e refugiadas que fazem parte do projeto social
Por Responsabilidade Social e Comunicação - CRF - emNa última terça-feira (5), um grupo de 32 alunas do projeto social Ombro a Ombro, desenvolvido pelo Departamento de Responsabilidade Social do Flamengo em parceria com a ONG Aldeias Infantis, teve a oportunidade única de explorar os bastidores da Braziline, empresa detentora do licenciamento de vestuário do Flamengo e outros clubes esportivos do Brasil. A visita proporcionou às alunas do projeto social uma imersão no universo da confecção de roupas, conhecendo todas as etapas da produção e expandindo seus horizontes na costura.
Aliando capacitação profissional e geração de renda, o projeto Ombro a Ombro nasceu em 2022 e atende 60 mulheres, com formação profissional em costura. As aulas acontecem no Itanhangá, Zona Oeste do Rio, com objetivo de oferecer a mulheres brasileiras e refugiadas, moradoras do Morro do Banco, Tijuquinha, Muzema e região, a oportunidade de aprender o ofício da costura, promovendo o empoderamento e a autonomia financeira. Muitas alunas, inclusive, já estão gerando renda a partir do projeto, seja através do empreendedorismo ou da inserção no mercado de trabalho formal com a contratação por parte de confecções da região de Petrópolis.
A visita à Braziline começou com um caloroso acolhimento por parte da diretoria da empresa. As alunas foram guiadas pelos diferentes setores da confecção, desde o design e corte de tecidos até a produção em larga escala e o controle de qualidade.
“Está sendo maravilhoso conhecer uma fábrica de costura de verdade, com essa produção toda! Nossas alunas estão muito empolgadas. Tudo o que eu conto em sala de aula elas estão escutando aqui. Costura é prática. Tem que praticar sempre! Nós, do projeto Ombro a Ombro, estamos muito agradecidos”, disse Laura, professora de corte e costura do Ombro a Ombro.
“Foi uma experiência única ver como funciona a fábrica, como é cortado o tecido, como é feito o design da camisa do Flamengo. A gente pensa que é uma coisa simples, mas tem todo um processo cheio de detalhes. Foi uma experiência maravilhosa! Só tenho que agradecer ao Flamengo pela oportunidade a cada uma de nós de estar aqui conhecendo essa fábrica”, disse Rosana, aluna do Ombro a Ombro.
Durante a visita, as mulheres tiveram a chance de interagir com profissionais experientes, fazendo perguntas e absorvendo conhecimentos valiosos. A interação direta com o gerente de Recursos Humanos da Braziline permitiu que as alunas vislumbrassem as diversas oportunidades de carreira disponíveis no setor têxtil.
"Nós ficamos super felizes de receber aqui na fábrica as alunas do Ombro a Ombro, um projeto tão relevante para a sociedade. A Braziline acredita firmemente no poder transformador das empresas privadas de se envolver em causas sociais, então admiramos muito o projeto. Receber as alunas aqui, poder mostrar a nossa rotina, nossa história, como a Braziline percorreu esses 38 anos, como surgiu a parceria com o Flamengo, é muito gratificante. Perceber também a alegria nos olhos, a curiosidade e o engajamento das alunas com o projeto, com os sonhos e o objetivo de se firmarem no país foi algo que motivou muito, não só as alunas, mas os nossos colaboradores também”, disse Bruna Gonçalves, supervisora de Marketing da Braziline.
Ao longo da visita, as alunas foram presenteadas com camisas do Flamengo produzidas pela Braziline, um estímulo especial para seguirem persistindo em seu sonhos e aprimorando suas habilidades. A visita culminou com visitas ao Museu Imperial e ao Palácio Quitandinha, em Petrópolis, onde tiraram fotos e realizaram uma visita guiada.
“Eu amei o passeio todo. Foi muito bom! Não conhecia esse lugar. A gente foi muito bem recebida, as pessoas foram muito legais, eu amei conhecer a fábrica e agora esse passeio. Foi tudo ótimo. Um passeio que eu nunca tive”, disse Francisca, aluna do projeto.