Flamengo patrocina a Hacking.Rio, maior hackathon da América Latina
Vice-presidente e gerente de TI participam como mentores das equipes de desenvolvimento; evento contou com 42 horas de programação
Por Daniel Falbo - em
No último final de semana, o Flamengo foi representado no maior hackathon da América Latina, o Hacking.Rio. O vice-presidente de Tecnologia de Informação do Flamengo, Alexandre Pinto, e Leandro Rocha, gerente da pasta, participaram como mentores e avaliadores dos projetos do cluster de esporte. Além disso, o clube foi patrocinador e organizador do evento em parceria com a Morphus, responsável pela segurança digital do clube e referência neste segmento no país.
O dirigente contou um pouco dos objetivos do Flamengo ao fazer parte de um evento tão grande. “O Flamengo está aqui como patrocinador, ajudando a desenvolver a tecnologia, em busca de inovação e transformação digital, tudo isso para ter a nação rubro-negra mais engajada e com condições de participar, acompanhando o clube seja no futebol, nos esportes olímpicos ou em qualquer competição que possa participar”, falou Alexandre.
Esta foi a segunda edição do Haking.Rio. O evento é baseado em maratonas de programação, conhecido como hackathons, de caráter interdisciplinar e colaborativo, buscando reunir hackers, programadores, desenvolvedores, profissionais/estudantes de diversos segmentos, profissionais de negócios/inovação, designers e inventores em geral, com finalidade de possibilitar o desenvolvimento de soluções, protótipos, hardwares, softwares, aplicativos e quaisquer outras soluções inovadoras.
Os participantes competiram nas áreas de: alimentação, construção e arquitetura, desastres naturais, enchentes, desabamentos e incêndio, design, varejo, moda, cultura e economia criativa, e-commerce, educação, energia, esporte, finanças, games, realidade virtual, indústria 4.0, seguros, jurídico, longevidade, mobilidade urbana, óleo & gás, saúde, segurança e defesa, cybersecurity, sustentabilidade, transporte, turismo entre outras, baseado em desafios e separados por clusters ou grupos temáticos.
O evento começou na sexta-feira (18) com a presença de ilustres convidados. Otávio Leite, Secretário Estadual de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, salientou a importância do investimento em tecnologia para fomentar o turismo. “A tecnologia nos traz a possibilidade de aprimoramentos infinitos. Temos muitas questões a serem levadas adiante para que o turismo se fortaleça, trazendo cada vez mais pessoas ao Rio de Janeiro.”
O presidente da Fecomércio-RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, celebrou a reunião de tantas pessoas no intuito de desenvolver soluções que fomentem o empreendedorismo. "O comércio representa 70% do PIB do Estado. Através do Sesc, do Senac e do Sebrae, procuramos trazer treinamento e capacitação para o comércio do Rio de Janeiro. Através da parceria procuramos passar o gene do empreendedorismo para todos."
Armínio Fraga Neto, ex-presidente do Banco Central, ponderou sobre as oportunidades em meio às diversas crises pelas quais o país atravessa. "Temos uma economia que frustra nossas expectativas há 30 anos. Temos áreas em que o padrão é de excelência, mas muito mais áreas a melhorar, como saúde, transporte, segurança e educação. Temos várias crises ocorrendo ao mesmo tempo. Crises econômica e política estão conectadas a uma crise social, com falta de oportunidades. Devemos ter um olhar humano, que perceba que investir nas pessoas é algo muito importante a ser feito. Falta confiança, solidariedade, ousadia e uma cultura de mérito. Tudo isso pra mim representa oportunidade.
O fato de nós termos uma enorme massa de despreparados não nos impede de desenvolver tecnologias de ponta. A tecnologia deve ser encarada como uma forma de acelerar o progresso. O Rio tem tudo pra se tornar um paraíso verde como há séculos atrás, mas vai dar trabalho. O Rio tem vocação ambiental,cultural, tecnológica e de turismo. Faz parte de uma Federação que passa por muitas dificuldades. Devemos construir nós mesmos uma saída. É fundamental que as pessoas se engajem. A revolução só vai acontecer se houver o engajamento dos mais jovens. O Brasil, com todas essas dificuldades, oferece oportunidades. E eu vejo uma reação da sociedade."
Após dois dias de planejamento, desenvolvimento e execução, foram apresentados, no cluster esporte, projetos para estimular a visibilidade e representatividade das mulheres no esporte, ferramentas de integração entre o público e as autoridades para comunicação de ocorrências, aplicativo com experiência de imersão, gamificação e tour virtual pelo museu Fla Memória, projetos de automação das seletivas de novos atletas, ampliação da experiência de conteúdo exclusivo, de mapeamento de novos talentos com cadastro de escolinhas, colégios, professores e instituições de ensino e de ampliação do mapeamento de talentos através da integração com equipes de baixo rendimento.
A equipe vencedora foi a Rock Base, que apresentou a proposta de engajar alunos, professores e instituições de ensino através de um aplicativo com programas de treinamentos físicos e mentais, acompanhamento e monitoramento de jovens talentos. A equipe, além de conquistar o primeiro lugar no cluster esporte, alcançou a terceira colocação geral. A equipe Arcanjo foi a grande vencedora do evento, com uma proposta de inovação em primeiro atendimento e triagem para hospitais, de modo a reduzir o tempo de atendimento e aumentar a qualidade dos processos. O segundo lugar ficou com o time Meu Lugar, que desenvolveu uma proposta tecnológica para incentivar o turismo no interior do Estado.
A segunda edição do Hacking.Rio chegou ao fim no início da noite de domingo (20) com uma grande festa. O Flamengo, além de seguir apoiando o evento, planeja já para 2020 a realização do seu próprio hackathon, convocando talentos de todo o país a pensar em soluções digitais para a nação rubro-negra.
O dirigente contou um pouco dos objetivos do Flamengo ao fazer parte de um evento tão grande. “O Flamengo está aqui como patrocinador, ajudando a desenvolver a tecnologia, em busca de inovação e transformação digital, tudo isso para ter a nação rubro-negra mais engajada e com condições de participar, acompanhando o clube seja no futebol, nos esportes olímpicos ou em qualquer competição que possa participar”, falou Alexandre.
Esta foi a segunda edição do Haking.Rio. O evento é baseado em maratonas de programação, conhecido como hackathons, de caráter interdisciplinar e colaborativo, buscando reunir hackers, programadores, desenvolvedores, profissionais/estudantes de diversos segmentos, profissionais de negócios/inovação, designers e inventores em geral, com finalidade de possibilitar o desenvolvimento de soluções, protótipos, hardwares, softwares, aplicativos e quaisquer outras soluções inovadoras.
Os participantes competiram nas áreas de: alimentação, construção e arquitetura, desastres naturais, enchentes, desabamentos e incêndio, design, varejo, moda, cultura e economia criativa, e-commerce, educação, energia, esporte, finanças, games, realidade virtual, indústria 4.0, seguros, jurídico, longevidade, mobilidade urbana, óleo & gás, saúde, segurança e defesa, cybersecurity, sustentabilidade, transporte, turismo entre outras, baseado em desafios e separados por clusters ou grupos temáticos.
O evento começou na sexta-feira (18) com a presença de ilustres convidados. Otávio Leite, Secretário Estadual de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, salientou a importância do investimento em tecnologia para fomentar o turismo. “A tecnologia nos traz a possibilidade de aprimoramentos infinitos. Temos muitas questões a serem levadas adiante para que o turismo se fortaleça, trazendo cada vez mais pessoas ao Rio de Janeiro.”
O presidente da Fecomércio-RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, celebrou a reunião de tantas pessoas no intuito de desenvolver soluções que fomentem o empreendedorismo. "O comércio representa 70% do PIB do Estado. Através do Sesc, do Senac e do Sebrae, procuramos trazer treinamento e capacitação para o comércio do Rio de Janeiro. Através da parceria procuramos passar o gene do empreendedorismo para todos."
Armínio Fraga Neto, ex-presidente do Banco Central, ponderou sobre as oportunidades em meio às diversas crises pelas quais o país atravessa. "Temos uma economia que frustra nossas expectativas há 30 anos. Temos áreas em que o padrão é de excelência, mas muito mais áreas a melhorar, como saúde, transporte, segurança e educação. Temos várias crises ocorrendo ao mesmo tempo. Crises econômica e política estão conectadas a uma crise social, com falta de oportunidades. Devemos ter um olhar humano, que perceba que investir nas pessoas é algo muito importante a ser feito. Falta confiança, solidariedade, ousadia e uma cultura de mérito. Tudo isso pra mim representa oportunidade.
O fato de nós termos uma enorme massa de despreparados não nos impede de desenvolver tecnologias de ponta. A tecnologia deve ser encarada como uma forma de acelerar o progresso. O Rio tem tudo pra se tornar um paraíso verde como há séculos atrás, mas vai dar trabalho. O Rio tem vocação ambiental,cultural, tecnológica e de turismo. Faz parte de uma Federação que passa por muitas dificuldades. Devemos construir nós mesmos uma saída. É fundamental que as pessoas se engajem. A revolução só vai acontecer se houver o engajamento dos mais jovens. O Brasil, com todas essas dificuldades, oferece oportunidades. E eu vejo uma reação da sociedade."
Após dois dias de planejamento, desenvolvimento e execução, foram apresentados, no cluster esporte, projetos para estimular a visibilidade e representatividade das mulheres no esporte, ferramentas de integração entre o público e as autoridades para comunicação de ocorrências, aplicativo com experiência de imersão, gamificação e tour virtual pelo museu Fla Memória, projetos de automação das seletivas de novos atletas, ampliação da experiência de conteúdo exclusivo, de mapeamento de novos talentos com cadastro de escolinhas, colégios, professores e instituições de ensino e de ampliação do mapeamento de talentos através da integração com equipes de baixo rendimento.
A equipe vencedora foi a Rock Base, que apresentou a proposta de engajar alunos, professores e instituições de ensino através de um aplicativo com programas de treinamentos físicos e mentais, acompanhamento e monitoramento de jovens talentos. A equipe, além de conquistar o primeiro lugar no cluster esporte, alcançou a terceira colocação geral. A equipe Arcanjo foi a grande vencedora do evento, com uma proposta de inovação em primeiro atendimento e triagem para hospitais, de modo a reduzir o tempo de atendimento e aumentar a qualidade dos processos. O segundo lugar ficou com o time Meu Lugar, que desenvolveu uma proposta tecnológica para incentivar o turismo no interior do Estado.
A segunda edição do Hacking.Rio chegou ao fim no início da noite de domingo (20) com uma grande festa. O Flamengo, além de seguir apoiando o evento, planeja já para 2020 a realização do seu próprio hackathon, convocando talentos de todo o país a pensar em soluções digitais para a nação rubro-negra.