“Futuro da Nação” leva jovens do Colégio Estadual Jardim Marilice ao Maracanã
Projeto consiste em concurso de redação proposto a alunos com idade entre 14 e 17 anos da rede pública que tem visita ao estádio como prêmio garantido
Por Responsabilidade Social e Comunicação - CRF - emNa última quarta-feira (3), os jovens do Colégio Estadual Jardim Marilice, de Corumbá, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, tiveram uma tarde de muito aprendizado e diversão no Maracanã. A experiência aconteceu através do projeto “Futuro da Nação”, um concurso de redação proposto a alunos com idade entre 14 e 17 anos da rede pública. Pelo projeto, que já é realizado em escolas e instituições sociais desde 2022, as oito melhores produções textuais ganham brindes do Flamengo, mas todos os alunos participantes do concurso ganham uma visita guiada ao Maracanã, conduzida pelo Educativo do Museu Flamengo, que conta toda a história de glórias e triunfo do templo do futebol.
Integrante da agenda de educação da Responsabilidade Social do clube, o “Futuro da Nação” tem por objetivo estimular a criatividade e o pensamento crítico, ao possibilitar que estudantes reflitam e expressem, no papel, suas ideias, pensamentos e experiências.
“Hoje foi uma tarde maravilhosa para alguns dos nossos alunos! Os 40 alunos que tiveram suas redações selecionadas, foram convidados pelo Flamengo para uma visita guiada ao Maracanã. Conheceram o Museu do Maracanã, a Tribuna de Honra, o vestiário do Flamengo, puderam ter acesso às cadeiras e à beira do gramado, podendo até usar os assentos dos jogadores do banco de reservas. No final da visita, receberam um lanche e vários brindes do Flamengo. Os oito alunos, que tiveram as suas redações selecionadas pelo Flamengo, ainda receberam mais brindes especiais. Enfim, até mesmo os que não são torcedores do Flamengo divertiram-se bastante! Gratidão ao Flamengo, em especial ao jogador Arrascaeta e à ex-consul, Maria, que abriram as portas de grandes possibilidades, para nossa escola, Colégio Estadual Jardim Marilice – Brasil - Uruguai”, disse Neide, diretora-adjunta da Escola Intercultural Brasil - Uruguai Jardim Marilice, que recebe apoio do craque rubro-negro.
O estudante Matheus Leonardo Soares Cyrilo, de 17 anos, aluno da turma 3002 complementou. “Muitas pessoas não teriam essa oportunidade. Estar aqui hoje é algo muito gratificante. Um time que pensa em trazer pessoas de escola pública para estar aqui, vivendo esse momento, é algo grandioso. Eu só tenho que agradecer a oportunidade”.
Com o tema “Os Valores do Esporte”, os alunos foram incentivados a explorar o potencial transformador do esporte e a compartilhar suas perspectivas sobre a influência positiva desses valores na vida. Abaixo, alguns trechos das redações vencedoras:
“Nós, jovens, precisamos de uma perspectiva, e o esporte ajuda bastante, principalmente pessoas de baixa renda, moradores de comunidade e pessoas com deficiência física, porque o esporte inclui todos sem nenhuma discriminação. Portanto, o esporte tem uma grande influência sobre o futuro da Nação, pois ele traz grandes benefícios e oportunidades, principalmente para os jovens.” - Luanny da Silva Mascarenhas, aluna da turma 3002.
“O esporte na vida dos jovens de hoje é como se fosse um amor à primeira vista, um símbolo de esperança e um sonho para conquistas. O sonho de se tornar um jogador profissional naquele esporte, vários jovens dos tempos atuais sonham. E vão atrás de se tornar um atleta profissional no esporte em que se dedica”. - Eduarda Loureiro, aluna da turma 1002.
“Eu sempre tive, de uma certa forma, muito contato com o esporte por causa do meu pai. Desde quando eu era pequena, quase todos os dias quando meu pai chegava do trabalho, ele subia até o terraço da minha casa para fazer suas sessões de treino, como em uma academia. E também, há uns 20 anos, meu pai foi lutador de taekwondo e Jiu-Jitsu, se tornando faixa preta. Com isso, eu sempre me senti influenciada a aprender esse tipo de esporte também.” - Leticia Fontoura dos Santos, aluna da turma 2001.
“Desde criança, me apaixonei pela dança. Faço jazz há dez anos e balé há três. Ano passado, eu passei para as sapatilhas de ponta. Eu sempre fui julgada por pessoas que falavam que a dança não era um esporte digno, me apontavam outros tipos de esportes. Porém, com minha mentalidade de 15 anos, consigo enxergar que amo a dança e não vou me importar com a opinião dos outros porque a dança traz muitos benefícios para minha saúde”. - Jullya Lima de Oliveira, aluna da turma 1001.