A ginástica artística rubro-negra sempre foi um celeiro de atletas para a seleção brasileira da modalidade. Na última edição dos jogos olímpicos, por exemplo, no Rio de Janeiro, quatro das cinco titulares do Time Brasil eram representantes do Flamengo. Com o objetivo de fomentar a modalidade e formar atletas cidadãos, o CRF sempre se preocupou com as pequenas ginastas que vestem o collant rubro-negro. Técnico da equipe adulta e atento às transições das categorias de base, Ângelo Sabino comenta a temporada do Flamengo. 

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"Foi um ano excelente, pensando na nova geração, na geração que potencialmente estará na Olimpíada 2028, que estamos trabalhando atualmente. Infelizmente 2020 não temos o Brasil classificado por equipes, então nosso foco é manter as adultas e juvenis o melhor possível, mas o objetivo é formar atletas para 2028, que são as atletas do infantil e pré-infantil hoje", explica Ângelo.

"Ficamos com o título brasileiro pré-infantil em 2019, com nove pontos à frente do segundo colocado, e acabamos no segundo lugar do infantil, atrás apenas meio ponto do Grêmio Náutico União, que também está com objetivo para formar atletas para 2028 bem forte. Foi um bom ano para a base rubro-negra", completa o treinador. 

"Para as atletas que estão começando agora é muito importante dividir o ginásio com atletas de ponta, como Flavia, Jade, Rebeca e Lorrane, que hoje integram a equipe principal da seleção brasileiro e fazem parte do plantel do Flamengo. Elas já passaram por diversos momentos em suas carreiras, como Olimpíadas e competições internacionais, e a entrega durante os treinos é diferente, é bem maior do que a das atletas de base, que podem olhar e se inspirar. É uma forma de se motivarem, vendo os elementos mais difíceis sendo executados, tentar copiar, aprender elementos diferentes ao vivo. Acho muito importante para o objetivo formador do clube termos as adultas dividindo o ambiente com as mais jovens", finaliza Ângelo. 

As equipes de ginástica artística do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.