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Modalidades olímpicas iniciam retorno gradual aos treinamentos na Gávea

Divididos em grupos, atletas da categoria Sênior são os primeiros a retomarem as atividades

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Nesta sexta-feira (10), quatro modalidades olímpicas retomaram as atividades na Gávea. Atletas da categoria Sênior da ginástica artística, natação, polo aquático e nado artístico se juntaram aos do remo, primeiro esporte a retornar. A volta aos treinamentos é gradual e segue protocolo de segurança desenvolvido pelo CUIDAR, assim como o plano de reestruturação da prefeitura do Rio de Janeiro. 

Todos os rubro-negros envolvidos passaram previamente por testes do novo coronavírus, que causa a COVID-19. Foram realizados 176 exames em atletas e profissionais. Entre as medidas de segurança, o uso de máscaras é obrigatório, exceto durante a realização das atividades físicas. Divididos em grupos, os atletas são liberados para treinos com duração de apenas uma hora.

Entre os rubro-negros que se reapresentaram nesta sexta-feira, as atletas da ginástica artística realizaram um dos primeiros treinos do dia. Veterana no clube, Jade Barbosa falou sobre a volta do grupo. 

“A gente está muito feliz com esse retorno, a ginástica em peso estava muito ansiosa para que isso acontecesse o mais rápido possível. Mas estávamos realmente preocupadas com a saúde de todos e não dava para voltar se não tivéssemos como manter o protocolo de segurança”, comentou Jade. “Essa primeira experiência de treino foi engraçada porque na ginástica a gente geralmente fica muito próxima, precisa muito dos técnicos, e nesse primeiro momento não pode, tem que ter uma distância entre nós todas. É esquisito, mas é necessário”.

A retomada das atividades do judô rubro-negro está em fase de avaliação. Já as equipes de basquete e vôlei ainda não iniciaram a nova temporada. 

As equipes de ginástica artística do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.