Luisa Parente projeta ciclo olímpico da ginástica do Flamengo
Gerente de esportes terrestres do clube fala sobre o planejamento da base à ponta para os próximos anos
Por Raiana Monteiro - emOs ginásios das modalidades olímpicas do Flamengo já estão com atividades a todo vapor na Gávea. Desde o início do ano, cerca de 700 atletas já treinam forte em busca de seus objetivos. O ciclo olímpico visando os Jogos de Tóquio 2020 já tomam forma com o planejamento técnico da equipe multidisciplinar do clube. Para a ginástica artística do Flamengo, composta, em sua equipe feminina, pelos principais medalhões da seleção brasileira, base e ponta receberão atenções distintas. O Site Oficial conversou com exclusividade com a gerente de esportes terrestres do Mais Querido, Luisa Parente, que comentou o processo.
BASE X PONTA
Os planos da ginástica artística em 2017 serão diferentes para atletas de base e ponta. Na ponta, nós conseguimos manter todas as ginastas no clube, cada uma em seu momento pós-olímpico. Vai ser um ano mais tranquilo para todo mundo. Período de recuperação, de reposicionamento das meninas em relação ao clube e à seleção. Teremos seletivas para a seleção, que está desfeita no momento, e esse ano teremos mundial em outubro. Portanto, apesar de ser o primeiro do ciclo, ano pós-olímpico, tem muita gente nova aparecendo. Não é um ano decisivo, mas já projeta o que vem pela frente. Continuamos com a parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro, principalmente porque temos as principais ginastas conosco
TÓQUIO 2020
Flavia Saraiva, Rebeca Andrade e Jade Barbosa são os principais nomes para o novo ciclo, mas temos a Dani Hypólito, que é um fenômeno com cinco olimpíadas no currículo e, pelo sistema da Federação Internacional, que abre cada vez mais espaço para especialidades, não deve ser descartada. Temos ainda muito chão pela frene para ver quem ainda consegue chegar inteiro até o final
RENOVAÇÃO
Temos ótimas expectativas de trabalhar com a base. Conseguimos reconstruir a comissão técnica, fizemos uma peneira no final do ano passado. A parte do feminino está bem encaminhada e estamos fazendo um pequeno ajuste no masculino para termos um pouco mais de resultados esse ano, o que já é esperado. No masculino a gente estava mais lento, recuperando muitos anos sem apoio e estrutura. Desde o ano passado a gente vem reconstruindo a categoria e, esse ano, a gente vai ter um resultado mais difícil pra base
2024
O processo de formação da nossa equipe masculina é um pouco mais demorado mesmo por conta do histórico da modalidade na Gávea, então os resultados em níveis nacionais e internacionais só projetamos mesmo para o final do ciclo, com vistas para 2024. Enfim, a gente tem um planejamento para a base de médio-longo prazo. É um ano de muito trabalho e de muita alegria, porque acho que a ginástica artística é uma modalidade de muita alegria. Espero que essa geração assim seja, muito alegre e de muita paixão pela ginástica, assim como eu dedico também. Na ponta, o foco é Tóquio 2020, mas na missão formadora de atletas, filosofia do Flamengo, é uma belíssima geração para 2024.
O processo de formação da nossa equipe masculina é um pouco mais demorado mesmo por conta do histórico da modalidade na Gávea, então os resultados em níveis nacionais e internacionais só projetamos mesmo para o final do ciclo, com vistas para 2024. Enfim, a gente tem um planejamento para a base de médio-longo prazo. É um ano de muito trabalho e de muita alegria, porque acho que a ginástica artística é uma modalidade de muita alegria. Espero que essa geração assim seja, muito alegre e de muita paixão pela ginástica, assim como eu dedico também. Na ponta, o foco é Tóquio 2020, mas na missão formadora de atletas, filosofia do Flamengo, é uma belíssima geração para 2024.
As equipes de ginástica artística do Clube de Regatas do Flamengo contam com apoio da Confederação Brasileira de Clubes (CBC) provenientes da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé e com recursos de seu patrocinador – MRS Logística – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR).