Flavia Saraiva conta sobre período de confinamento após etapa da Copa do Mundo cancelada
Ginasta rubro-negra falou ainda sobre as saudades dos treinos e adaptações à nova rotina
Por Helena Petry - emNa última quarta-feira (08), a ginasta Flavia Saraiva participou do Papo Virtual, quadro de entrevistas com grandes nomes do esporte rubro-negro na Fla TV. Garantida nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Flavinha falou sobre as adaptações à nova rotina, em quarentena, e contou sobre o início do período de confinamento, passado em um hotel, após retornar de uma competição no começo de março com a Seleção Brasileira no Azerbaijão.
“Estávamos indo para duas Copas do Mundo, em Doha (QAT) e Baku (AZE), e eu iria competir somente em Doha. Só que quando a gente chegou em Baku, a competição no Qatar foi cancelada, então acabando lá, iríamos voltar. As meninas competiram e, chegando nas finais, foram canceladas também, então a gente tentou mudar as passagens o mais rápido possível para podermos voltar. Quando conseguimos, os aeroportos estavam muito cheios, muita gente tentando retornar para seu país”, disse Flavia.
De volta ao Brasil, os integrantes da delegação nacional na competição foram para um hotel no Rio de Janeiro, mas nenhum apresentou quadro compatível com o coronavírus.
“Ninguém tinha sintoma, ninguém tinha nada, ficamos cinco dias só em observação mesmo. Todos os atletas, treinadores, gestores, todo mundo estava bem, todos os testes foram negativos”, explicou a ginasta.
Após o período, a rubro-negra voltou para casa, onde mora com os pais e o irmão, e passou a tomar todos os cuidados necessários para se prevenir contra o novo coronavírus.
“Estamos sempre nos cuidando, evitando sair ao máximo possível, sempre lavando as mãos, passando álcool em gel. E tudo que a gente traz de fora, estamos lavando, higienizando, deixamos um pano na porta com álcool”, contou.
Longe do ginásio há quase um mês, Flavinha falou também sobre a falta que sente da rotina e das amigas e colegas de equipe do Flamengo, Jade Barbosa, Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira.
“Estou morrendo de saudades dos treinos, eu tenho muita energia, então fico o dia todo aquecendo dentro de casa, mas a gente tenta ir se adaptando”, disse a ginasta. “Eu, a Jade, a Rebeca, a Lorrane, estamos sempre nos falando, nos comunicando, porque a gente se vê todo dia, então agora não tem como, sempre tem um assunto para tratar”.
Confira o Papo Virtual com Flavia Saraiva na Fla TV:
As equipes de ginástica artística do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.