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Rogério Lourenço explica esquema tático do Flamengo

Treinador ressalta evolução da defesa, elogia laterais, mas não revela escalação para o jogo desta quinta-feira

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Diogo vai começar jogando? Quem sai para a possível entrada dele? A zaga terá dois ou três jogadores? O titular será David ou Jean? As perguntas são muitas e as respostas só o técnico do Flamengo, Rogério Lourenço, tem. Na véspera da partida contra o Atlético-MG, no Maracanã, o treinador concedeu entrevista coletiva no Ninho do Urubu, mas não revelou a equipe que entrará em campo contra o Galo. No entanto, deu algumas pistas.

"Ainda não defini a equipe. Todo mundo olha muito para a posição: três zagueiros, dois volantes, um atacante... Mas a questão é a função que o jogador fará dentro de campo. De repente, com um atacante, dois homens de meio jogam avançados e teoricamente você fica com três atacantes. De repente, você entra com três, mas dois que voltam o tempo todo e você acaba ficando com um só. O esquema tático é importante para montar os jogadores que chegam à frente e ajudam os atacantes", explicou.

Segundo ele, os laterais continuam a ter papel fundamental na equipe rubro-negra, como vem acontecendo desde de 2006, quando Leo Moura e Juan passaram a jogar juntos. Na opinião de Rogério, os dois podem jogar bem ofensivamente sem necessariamente atuarem como alas. O que dá indícios de que o esquema a ser utilizado deve continuar sendo o 4-4-2.

"Eu acho que os laterais podem ser ofensivos, mesmo com dois zagueiros. Tanto que vim com este esquema, trabalhei em outras vezes assim, e não acho que necessariamente eles tenham que ser alas para serem ofensivos. É questão de ter uma equipe equilibrada, tendo os laterais se alternando na subida e os volantes preparados para possíveis coberturas em contra-ataques. Mas com três zagueiros é diferente. O ala joga por dentro, por fora, é bem diferente. É como se fosse um meia que, obviamente, começa aberto, mas tem a liberdade de cair pelo meio. Eles já jogaram muito assim, mas eu não vejo necessidade disso aqui. Não acho que a liberdade deles tenha sido castrada", observou o treinador, que aproveitou para salientar a evolução da defesa e revelar que vem trabalhando intensivamente para que o sistema ofensivo siga o mesmo caminho.

"O Flamengo era um time que fazia muitos gols, mas também levava muitos gols. Tentamos três zagueiros e três volantes, quatro zagueiros e três volantes, mas trabalhei a equipe na intertemporada e organizamos o sistema defensivo no 4-4-2. Acredito que estamos bem assim. O que precisamos melhorar é o ataque como um todo. Não são só os atacantes. Os jogos estão muito equilibrados, mas é claro que precisamos melhorar. A equipe está roubando muitas bolas, mas estamos buscando melhorar a saída de bola", completou.

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