Fundado em 1895, o Flamengo surgiu como uma opção de seis jovens remadores para ‘lutar’ contra os clubes já formados na época. Mais precisamente, no noite do dia 17 de novembro daquele ano, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, era decidido que o aniversário do ‘grupo’ seria antecipado dois dias (15 de novembro) e que as cores do uniforme seriam o azul e o ouro, em vista.

O uniforme nunca foi utilizado pelo futebol do clube, já que, um ano depois, o vermelho e preto foi adotado como cores oficiais. O autor da escolha foi o então secretário do Flamengo, Nestor de Barros, que justificou que o azul e o amarelo desbotavam rápido demais. Isso implicava em novas encomendas de uniformes que, naquela época, eram importados da Inglaterra.

Mas a mística do azul e amarelo retornou em 2010. Revivendo a história do clube, a Olympikus montou o projeto do terceiro uniforme e contou com o apoio de todos no Flamengo. Em atitude inédita, o conselho deliberativo aprovou a camisa, que entrará em campo no início da noite deste sábado (15.05), às 18h30, contra o Vitória, no Barradão, na Bahia.

Será a primeira vez que o Flamengo jogará uma partida oficial com as cores de sua fundação e a expectativa é de que o espírito guerreiro daqueles seis jovens remadores seja resgatado.

Pioneiro sempre
O pioneirismo do Flamengo nos uniformes vem desde a década de 30, mais precisamente em 38, quando lançou uma segunda camisa para seu time de futebol, branca, para ser melhor visualizado nos jogos noturnos e contra outros rubro-negros. O autor da idéia foi o técnico Dori Krueschner.

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