Notícias

O nascimento de um novo ídolo?

Comemoração de Maxi - Empatia é tudo em qualquer relacionamento. Você bate o olho e faz um julgamento imediato - gosta ou não gosta.

Por - em

Comemoração de Maxi - Texto de Juan Saavedra\ Empatia é tudo em qualquer relacionamento. Você bate o olho e faz um julgamento imediato - gosta ou não gosta. A identidade se constrói desse exame, não muito racional, puramente por intuição - o que filosoficamente significa um conhecimento claro, direto, imediato e espontâneo da verdade.\

Assim surgem histórias de amor, grandes amizades, parcerias profissionais de sucesso ou mesmo o critério para a escolha de algo chato como um dentista. É desse mesmo modo que nascem os ídolos - não são apenas por causa dos gols, das jogadas espetaculares, da raça ou capacidade de se expressar. Empatia - somente isso.

Na última quinta, quem esteve no Maraca, quem assistiu pela TV, quem tão-somente viu os melhores momentos, testemunhou não só uma vitória heróica sobre o Fluminense ou a conquista de três pontos fundamentais para atenuar uma situação crítica na tabela. Testemunhou aquilo que pode ser o nascimento de um novo ídolo.

No Fla-Flu, Maximiliano Biancuchi fez muito mais do que marcar um belo gol que valeu nossa necessária vitória. Comemorou junto à torcida, exibindo o Manto com orgulho, sem beijinhos para a câmera, sem bajulações ao técnico, sem exibir camiseta. Como deve ser.

Se o argentino entrará para a nossa galeria de heróis estrangeiros, o tempo há de dizer. A imagem da comemoração do seu primeiro gol com o Manto, no entanto, é promissora e clara. O baixinho soube interpretar o que é jogar no Flamengo. E isso não é pouco.