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Eles também são hexacampeões

Ibson e Fabio Luciano parabenizam companheiros e revelam saudades da Gávea

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Um se aposentou e outro foi para o futebol europeu. Ambos começaram o ano na Gávea, mas não chegaram ao final dele para comer a cereja do bolo. Eles foram campeões cariocas, porém, acabaram não tendo a oportunidade de levantar também a taça do Campeonato Brasileiro de 2009. Mas, para a torcida e para os ex-companheiros, Fabio Luciano e Ibson também são hexacampeões.

O zagueiro entrou de vez para a história do Flamengo como o capitão do pentatri. Jogador de muita dedicação e de rara identificação com a camisa de um clube em tão pouco tempo, Fabio Luciano provou ser um líder nato e um jogador como a Nação gosta: de personalidade, sem medo de cobrar e ser cobrado, e, é claro, muito talentoso. Apesar de todo o carinho recebido, tanto da torcida como dos outros jogadores, o "capita" resolveu pendurar as chuteiras ao final do Campeonato Carioca, que foi a última taça que ele levantou com a faixa de capitão em seu braço direito.

"Aquele título e aquele grupo foram muito especiais para mim. Fiquei muito feliz com a conquista deles no Brasileiro no final do ano. Eu não participei, mas me senti muito bem com o título. Desde que encerrei a carreira, sempre afirmei que seria um torcedor do Flamengo. E fui. Levei meus filhos ao jogo contra o Grêmio, acompanhei e fiquei muito feliz", disse Fabio.

Ibson, por sua vez, é rubro-negro desde pequeno. Começou sua carreira no clube, se destacou nas divisões de base, e já viveu momento semelhante a esse. Em 2004, também após ser campeão estadual, trocou a Gávea pelo Porto. Na Europa, não se firmou e, por isso, retornou ao clube três anos depois. Foi fundamental na arrancada do Brasileiro de 2007 e nos títulos cariocas em 2008 e 2009, mas, novamente, no meio do ano, acabou tendo que deixar o clube. Seu passe ainda era do clube português, que o negociou com o CSKA Moscou, da Rússia.

"Estou muito feliz no meu novo clube, me acolheu muito bem, mas é claro que bate uma saudade do Flamengo, dessa torcida maravilhosa, que sempre me tratou bem demais e que contagia qualquer um. Vontade de voltar sempre dá, mas agora ainda não é o momento para isso", afirmou o camisa 7 do pentatri, que lembrou a importância de o Flamengo ter jogadores de identificação com o clube e a torcida na campanha da Taça Libertadores de 2010.

"Acredito que isso é muito importante. Ter jogadores de qualidade, mas também com a cara do Flamengo, com o Leo Moura, o Adriano, o Pet... O próprio Vagner Love, se for contratado. O Flamengo tem muitas competições para disputar e tem que entrar para vencer sempre. Para isso, é preciso montar uma equipe forte, mantendo essa base e trazendo alguns reforços", completou.