#BuzzFla - 10 fatos sobre o Flamengo na Libertadores
Hoje tem estreia na Libertadores. Confira 10 fatos da participação rubro-negra na competição
Por Lucas Dantas - Comunicação Flamengo - emHoje é mais do que só um jogo. É mais uma estreia na Conmebol Libertadores. A 14ª vez para ser mais preciso. E logo com um "classicão" na abertura, um jogo que tem história e tudo para entrar para a história. Campo novo, aniversário, rivalidade... Flamengo x River Plate tem tudo e mais um pouco. Confiram abaixo alguns fatos que vão fazer a hora demorar mais ainda para passar.
01) Mais uma estreia
Nesta quarta-feira o Flamengo fará sua 14ª partida de estreia na Libertadores da América. É, de longe, o time carioca que mais disputou a competição. O segundo na lista é o Vasco (nove), seguido de Fluminense (seis) e Botafogo (cinco). Foi o primeiro a conquistá-la também, em 1981. Essa é também a quinta vez que o Flamengo emplaca participações em seguida. Jogou de 1981 a 1984, dobrou em 2007 e 2008 e repete agora com 2017 e 2018.
2) Abrindo os trabalhos no Rio
2) Abrindo os trabalhos no Rio
Das 13 estreias na Libertadores, apenas três foram diante de sua torcida no Rio de Janeiro. E as três com vitória. A primeira, em 1984, com goleada sobre o Santos, por 4x1. Só em 2010 voltamos a jogar a primeira partida no Rio, contra a Universidad Catolica, e vencemos por 2x0. Na última Libertadores também começamos a campanha em casa, contra o San Lorenzo, com outra goleada, 4x0. Todas as partidas foram no Maracanã. Em 1991, o Flamengo também começou "em casa". O mando era do Mais Querido, mas o 1x1 contra o Corinthians foi disputado em Cuiabá, no estádio José Frageli.
3) Palco novo para o clássico
3) Palco novo para o clássico
No Brasil, todos os confrontos Flamengo x River Plate foram no Maracanã. Quatro vitórias nossas, duas deles, nenhum empate. O Nilton Santos receberá o jogo pela primeira vez. Os argentinos já estiveram no estádio enfrentando o Botafogo, mas nunca contra o Flamengo. Será também o quarto estádio a receber o jogo. Maracanã e Monumental de Nuñez, lógico, já sediaram a partida, além do estádio Nacional de Lima (Peru), que teve a honra de ser o local do primeiro duelo na história, com vitória nossa por 4x1.
4) Libertadores no Engenho de Dentro
4) Libertadores no Engenho de Dentro
O Flamengo já fez quatro partidas pela principal competição internacional no campo do Nilton Santos. Três vitórias, um empate, todas em 2012. Os jogos foram 2x0 Real Potosí (01/02), 1x0 Emelec (08/03), 3x3 Olimpia (15/03) e 3x0 Lanús (12/04). Histórico bom no gramado do Nilton Santos para empurrar o time rumo a mais uma vitória hoje.
5) Gol é com eles
5) Gol é com eles
A lista de artilheiros do Flamengo na Libertadores é bonita de se ver. O primeiro nome, claro, é Zico. Com 16 gols, o Galinho lidera o ranking. Decisivo na edição de 1981, Ele marcou os dois do título contra o Cobreloa, em Montevideu. Tita e Gaúcho seguem a lista, com 10 gols cada. Marcelinho e Nunes vem logo depois com sete, cada um. Adilio, Leo Moura, Edmar e Vagner Love, com seis gols, e Renato Abreu e Marcinho, com cinco cada, fecham o Top 5.
6) Plano de fidelidade
6) Plano de fidelidade
Além de ser o jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra, com 876 partidas, o Maestro Júnior lidera a lista de quem mais atuou pela Libertadores da América. Campeão em 81, o ídolo esteve em campo em 48 partidas, nas participações de 81, 82, 83, 84 e 91. O segundo a mais vestir foi Leonardo Moura, com 36 jogos, em 2007, 2008, 2010, 2012 e 2014. Adílio (33), Leandro (29) e Figueredo (27), completam a lista dos cinco que mais jogaram a competição pelo Mengão.
7) Experiência não falta
7) Experiência não falta
No atual elenco, vários jogadores já ganharam a Libertadores por outros times. O lateral Pará foi campeão pelo Santos, em 2011, Willian Arão ganhou com o Corinthians, em 2012, Réver, com o Atlético Mineiro, em 2013 e Berrío e Marlos Moreno com o Atlético Nacional, em 2016.
Mas além dos jogadores, nosso treinador também tem a faixa no currículo. Paulo César Carpegiani era o comandante da conquista de 1981, sua segunda taça como técnico, pouco antes da conquista do estadual do mesmo ano. E para coroar, em dezembro de 1981 ainda levantou o Mundial Interclubes.
8) O treinador sabe o caminho das pedras
Paulo César Carpegiani não só foi o técnico da Libertadores (e do Mundial). Ele foi um monstro como jogador. Meio campo de enorme talento, visão de jogo e técnica, Carpegiani chegou ao Mais Querido em 1977, vindo do Internacional com a bagagem de bicampeão brasileiro. No Flamengo, logo formou um meio campo mágico com Júnior, Andrade, Zico e Adílio que conquistou o primeiro brasileiro do clube, em 1980, além dos estaduais de 1978 e 1979. Quando se aposentou, em 81, acabou sendo a escolha óbvia para comandar a equipe. Conhecia o time como poucos, tinha o respeito e admiração de todos e montou uma máquina demolidora que ganhou tudo e mais um pouco.
9) Veste o terno
9) Veste o terno
Aos 39 anos, Juan entra em campo nessa Libertadores com uma marca única. Ele já é o único jogador rubro-negro na história a ter dois títulos sul-americanos: a Copa Ouro, em 1996, e a Mercosul, em 1999. O camisa 4 era um garoto em 96 e viu do banco o Sávio marcar os três gols na vitória sobre o São Paulo, no Vivaldão, em Manaus. Em 1999, ele já era titular e um dos principais jogadores do jovem elenco que o venceu o Palmeiras por 4x3 no Maracanã e depois empatou a partida decisiva no Parque Antárctica, em 3x3, sob o comando do inesquecível Carlinhos.
10) ¿Qué pasa?
Libertadores é quase toda disputada em terreno espanhol. Só no Brasil se fala português. Então é sempre bom ter umas armas no elenco para se garantir nas canchas da América Latina. Além de jogadores extremamente rodados e fluentes em espanhol, como Diego Alves, Juan, Diego e Rodinei, o grupo conta com jogadores que conhecem em detalhes os estádios por onde o Mengão passará. Da Colômbia, palco da partida contra o Independiente Santa Fé, temos Gustavo Cuéllar e Marlos Moreno. Do Peru, para onde poderemos ir nas próximas fases, Paolo Guerrero e Miguel Trauco. Com certeza, a experiência e vivência dos jogadores será fundamental na caminhada pelo Bi.