BuzzFla: Golaços no Sul
Selecionamos alguns belos gols em partidas contra o Grêmio lá em Porto Alegre
Por Lucas Dantas - emFlamengo x Grêmio, de novo. Depois da batalha de quarta-feira, pela Copa do Brasil, o Mais Querido entra em campo neste sábado para um novo duelo com o tricolor gaúcho, agora pelo Campeonato Brasileiro. O palco será o mesmo, a Arena Grêmio. E o objetivo também não muda, a vitória. Líder, o Mengão quer manter seu posto e abrir cinco para o segundo colocado.
Enfrentar o Grêmio no sul sempre foi complicado e não será diferente dessa vez. Lá se vão 24 anos sem vencer os gaúchos em seus domínios, pela competição. Nélio fez o gol da última vitória, em 1994, o que mostra a dificuldade de vencer por lá. Porém, também temos alegrias. E que alegrias. Para começar, ganhamos um Brasileiro no Olímpico, em 1982. Em 2001, eliminamos eles na Mercosul, depois de uma disputa de pênaltis emocionante. Além de golaços na história.
Para o especial de hoje, vamos relembrar alguns dos gols mais bonitos do Flamengo nesse duelo, lá no Rio Grande do Sul e também no Rio de Janeiro. Confiram aí.
1. Parece que foi ontem
Vamos começar com um fresco na memória. Bem fresco. Lincoln empatou o jogo aos 49 do segundo tempo em uma jogada que primou pela tranquilidade, objetividade, paciência e precisão. Perdendo a partida, na casa deles, jogo dificílimo e o Flamengo não se desesperou. Continuou procurando a melhor oportunidade, o melhor momento para o ataque. As chances vieram, mas o time não aproveitou. E finalmente, depois de mais de 90 minutos, Everton Ribeiro achou Renê, que invadiu a área e tocou para Lincoln empatar o jogo e silenciar a Arena Grêmio.
Um golaço pelo momento, pela luta, pela garra, pelo sangue rubro-negro.
2. Pet com classe
Pelo Brasileiro de 2010, os times se enfrentaram no Olímpico e no final o empate em 2 a 2 ficou de bom tamanho. O Grêmio abriu o placar com Douglas e Kléberson empatou, ainda no primeiro tempo. Jonas vez o segundo gremista e a vitória se encaminhava para eles, quando, aos 41, Léo Moura lançou Pet, livre. O sérvio deu um toque e tirou Victor da jogada, ficando livre para marcar o golaço de empate. Poucos jogadores fariam uma jogada dessa com tanta facilidade. Pet é um deles.
3. O GPS de Marcos Assunção
Marcos Assunção fez sete gols em sua passagem pelo Flamengo. Quatro em cobranças de falta sem a mínima chance de defesa para o goleiro. Naquele 16 de agosto de 1998, ele fez mais um. O jogo foi no Olímpico, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols saíram todos no segundo tempo. Marcos Assunção, aos sete minutos, abriu o placar com uma cobrança de falta indefensável. Danrlei pulou apenas para aparecer na foto.
O jogo terminou empatado em 2 a 2, mas a marca de Marcos estava no gramado da casa gremista. Uma belíssima cobrança de falta de quem sabe.
4. Gol de placa no Olímpico
Flamengo e Grêmio caíram no mesmo grupo da Libertadores de 1983. No dia 04 de março, os times se enfrentaram no Olímpico diante de 43 mil pessoas. E elas foram testemunhas de um golaço de Baltazar. Aos oito minutos, Zico roubou a bola de De Léon na esquerda e cruzou para Baltazar. O atacante meteu um chapéu sensacional em Leandro e chutou longe do alcance de Remi. Um gol que até gremista aplaudiu, com certeza. Para ver e rever.
5. O maior gol no Sul
Nunca na história do Flamengo um gol feito em Porto Alegre foi tão grande, tão importante. No dia 25 de abril de 1982, Flamengo e Grêmio jogavam a terceira e última partida da decisão do Brasileiro. Dois empates nos primeiros jogos (1 x 1, no Rio, e 0 x 0, em Porto Alegre) e quem levasse esse seria o campeão. O empate era gremista. O estádio também. Mais de 60 mil torcedores para tentar segurar o time campeão do mundo. Inútil.
Aos 10 minutos, Zico meteu a bola entre as pernas de Tadei e encontrou Nunes. O passe preciso deixou o atacante na cara do gol para fuzilar Leão e fazer o gol da vitória. Muita pressão, jogo nervoso, uma guerra em campo, mas o Flamengo soube se comportar e levar a vitória até o final. Bicampeão brasileiro, um título inesquecível.
Relembre o gol abaixo na narração de Luciano do Valle.