Hoje tem mais Flamengo, e mais Flamengo buscando a liderança! E hoje é um jogo daqueles. Flamengo x Bahia, uma partida com muita história e curiosidades. Talvez vocês não saibam, mas é muita história MESMO. Tem partida eliminatória, tem goleada, tem dobradinha e tem também um significado muito especial para um jogador bem específico. Mas antes de contar tudo aqui, acompanhem mais um BuzzFla que preparamos para esta partida que pode manter o Mais Querido na liderança do Brasileirão 2018. Se liga aí. 

1. Primeiro, os números

Flamengo e Bahia já se enfrentaram 84 vezes. Há um certo equilíbrio. São 30 vitórias do Mengão, contra 24 deles e 30 empates. No Brasileiro, são 38 partidas, com 13 vitórias nossas e 10 deles, além de 15 empates. Jogando no Maraca, foram oito oportunidades, cinco triunfos do Rubro-Negro, um deles e dois empates. O último confronto teve vitória nossa, com direito a show e dobradinha. Réver e Diego marcaram duas vezes cada, na goleada por 4 a 1, na Ilha do Urubu. Veja os gols pela câmera exclusiva da FlaTV. 

2. No ano do mundial

Em 1981, os clubes se enfrentaram nas oitavas de final da competição. O então Campeão Brasileiro e futuro Dono do Mundo entrou em campo, no Maracanã, naquele 11/04/1981 com Raul, Nei Dias, Luís Pereira, Marinho e Junior. Tita, Zico, Adílio e Fumanchu. Nunes e Vitor. Depois do empate por 0 a 0 em Salvador, a partida definiria o time para seguir adiante na competição. E Nunes estava inspirado. O Artilheiro das Decisões marcou duas vezes e definiu a classificação para as quartas de final. Relembre os gols abaixo. 

3. A maior goleada

Em 07 de agosto de 2003, Flamengo e Bahia se enfrentaram no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, e o Mengão passou o carro. Com uma atuação espetacular de Felipe e três gols de Edílson, não teve como segurar o Mais Querido, que aplicou 6 a 0 no tricolor baiano. O mais bonito foi o quarto gol, de Rafael, por cobertura, após ótimo passe de Felipe e tabelinha com Igor. 

4. No tetra também teve

Um jogo importantíssimo na campanha do tetracampeonato nacional, em 1987, foi contra o Bahia, em 11 de novembro. A campanha rubro-negra corria riscos de não conseguir a classificação. O time vinha sem Zico, com duas vitórias, três empates e três derrotas. Ou ganhava tudo, ou ficava fora. E com a volta do Galinho, foi o que aconteceu. Vitórias sobre Palmeiras, Bahia e Santa Cruz (aquela do golaço-aço-aço de falta de Zico) e a classificação estava garantida. No jogo contra o Bahia, Zinho e Bebeto marcaram para o Mengão. Dois jovens jogadores, cheios de aspirações e que apenas sonhavam com a carreira de glórias que teriam. 

Na Fonte Nova lotada, os dois gols saíram no segundo tempo. Zinho primeiro aproveitou rebote na cobrança de escanteio e fez. Depois, Bebeto entrou cara a cara com o goleiro, driblou e só não entrou com bola e tudo porque....

5. Na caminhada do primeiro título da Copa do Brasil

Em 1990, o Flamengo levantou sua primeira taça na Copa do Brasil. E o Bahia estava na história desta conquista. Já com os reforços da Copa do Mundo da Itália de volta (Zé Carlos e Renato Gaúcho), o primeiro jogo foi na Fonte Nova, em 25 de julho. Zinho marcou no empate de 1 a 1, resultado que trouxe a vantagem para o Rio. Na volta, apenas três dias depois, Zinho cruza na medida para Aílton, que faz o único gol da partida, classificando o Mengão para a semifinal. Caminho aberto para o título. 

6. O maior Flamengo x Bahia da história

Em 11 de agosto de 1971, o mundo viu a história ser escrita. Foi neste dia, no gramado da Fonte Nova, que um gol abriu o caminho para uma epopeia de títulos e conquistas jamais vista na história de um clube brasileiro. O empate em 1 a 1 no final não diz o que foi a partida. Ninguém ali sabia que estava testemunhando a história do Maior de Todos. 

Passava das 22h na Fonte Nova. Cerca de trinta e cinco mil torcedores acompanhavam a partida que estava 1 a 0 para os tricolores, gol de pênalti de Carlinhos. Aos seis minutos da segunda etapa, numa noite que poderia ser considerada fria no inverno baiano (algo em torno de 19 graus), Murilo lançou a bola no comando do ataque. Antes da chegada dos zagueiros Zé Oto e Roberto, apareceu Zé Eduardo, que a cabeceou para um jovem que descia como uma flecha pela direita, livre de marcação. Um toque para ajeitar a bola, outro para deslocar o goleiro Renato e ali se desenhava o limite da linha temporal Antes de Zico e Depois de Zico. O jovem era o Galinho, que faria na Fonte Nova, diante do Bahia, o seu primeiro gol com a camisa do Flamengo, jogando como profissional. 

Não há registros em vídeo deste gol. Apenas na memória de quem o viu e nas histórias que foram contadas posteriormente. Ninguém sabia, mas naquele 11 de agosto, o Bahia entrava para a história do futebol como coadjuvante de luxo no Big Bang de uma Era.