A manhã desta quinta-feira (6) foi inesquecível para a meia-atacante Glaucia. Grande destaque do Flamengo em 2024, ela foi convocada pelo técnico Arthur Elias e vai vestir a camisa da Seleção Brasileira no primeiro período de treinamentos de 2025. A apresentação está prevista para o dia 17 de fevereiro, na Granja Comary.

Vivendo uma das melhores fases da carreira e com contrato até o fim da temporada com o Mais Querido, Glaucia começa a colher os frutos de todo o trabalho realizado desde que desembarcou no Rio de Janeiro após se destacar no futebol paulista.

- Essa convocação é uma conquista muito importante pra mim, uma sensação indescritível. Quando eu cheguei aqui, coloquei como meta e sabia que precisaria trabalhar bastante pra alcançar. Então, fiz minha parte, contei com apoio grande do staff e queria agradecer ao clube por ter acreditado em mim. Nunca vou esquecer o momento que ouvi meu nome, não consigo colocar em palavras o que senti, só consegui chorar – disse, bastante emocionada.

Anunciada no começo do ano passado, a atleta virou titular no decorrer das competições e caiu nas graças da Nação rapidamente. Na reta final do primeiro semestre e, principalmente, no segundo, evoluiu, teve grandes atuações e foi fundamental no título carioca.

- Meu processo de evolução é algo que me deixa bastante orgulhosa, porque não foi do dia pra noite. Teve suor e muito esforço. O reconhecimento da torcida é por tudo que venho fazendo e eu tenho total noção disso. Estar no Flamengo é um privilégio e procuro aproveitar todos os dias. A cobrança é grande, mas faz parte. Quando entro em campo com o Manto Sagrado, entrego meu máximo – comentou.

Dona de uma história de superação, a craque rubro-negra tem a consciência do que precisa fazer pra seguir no radar da Amarelinha e quer se manter como inspiração para as atletas mais novas.

- Chegar à seleção depois de tudo que eu já passei me dá a certeza de que estou no caminho certo. Nada veio fácil, então, eu gosto de comemorar cada passo na minha carreira. Vou continuar fazendo a minha parte para que aconteça mais vezes. É uma sensação única e quero poder deixar algum legado para as novas gerações que estão surgindo no futebol feminino. Hoje, aqui no Flamengo, costumo dizer que tenho minhas "filhas emprestadas". Como o clube investe bastante na base, sei que tenho que dar um bom exemplo e pretendo continuar dessa forma – finalizou.