O meio campista Victor Hugo participou nesta terça-feira (17), do programa “Garotos do Ninho”, onde o jogador conta sobre sua chegada no Mais Querido e sua trajetória até o profissional. O camisa 29 também falou das conquistas da Libertadores e da Copa do Brasil pelo time principal e muito mais. Confira alguns trechos da entrevista:

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Seu início
Comecei no futebol, sou nascido e criado em Bento Ribeiro e com seis anos o meu pai me colocou na escolinha do Madureira, ali perto de casa. Antes disso, ele me levava para brincar, treinar perto de casa, no campo da Vila Militar. Então, desde sempre eu estou com a bola no pé.

Sobre títulos na base e profissional
Aqui no Flamengo é muito bom, porque “a gente forma ganhando”. eu gosto de falar isso desde a base, que a gente não forma só jogadores profissionais, nós fomos criados ganhando e conquistando campeonatos. Acho que isso é muito importante para a gente se acostumar com títulos, para quando chegarmos no profissional também seguir vencendo, como foi em 2022.

Ano de 2021 pelo Sub-17
Esse ano de 2021, para mim, foi um ano de muita superação, porque eu vi muita coisa que as pessoas não viram. Por exemplo, nas quartas de final eu me machuco e eu fico fora do primeiro jogo contra o São Paulo, e eu estava doido para jogar. Eu lembro que no ano anterior, no Brasileiro, eu me machuco também nas quartas de final e a gente perde, sem dar tempo deu voltar. Chega em 2021, e eu me machuco de novo antes das semifinais, só que eu fiz um trabalho totalmente focado. Eu volto da lesão sem poder jogar os 90 minutos, porque não estava cem por cento fisicamente.  A gente empatou o primeiro jogo por 3 a 3, e eu não joguei. Eu vou para o segundo jogo, a gente precisando ganhar. Lembro que o jogo estava 1 a 1, na Gávea, eu entro no final e faço o gol da vitória. Nos classificamos para decisão, e eu senti de novo a mesma lesão. Entrei no final do primeiro jogo, perco a bola e o Vasco faz 3 a 1. Queria que chegasse logo a partida de volta, semana angustiante. Chega no segundo jogo, aos 15 minutos, eu faço um gol, aos 30, eu faço outro e no final do primeiro tempo, o Pett (Petterson) fez o terceiro. Acabamos ganhando de 4 a 1 e ficando com o título, e por isso foi um momento de superação para mim.

Jogador que te acolheu quando subiu para o profissional

Acho que todo mundo já sabe. O David Luiz, com certeza, é o cara que dá conselho, dicas, coisas que muitas vezes a gente não percebe. Ele está ali ajudando a gente a “cortar um caminho”, facilitar algumas coisas, ter mais tranquilidade, tanto mentalmente quanto de posicionamento dentro de campo. É um cara que me ajudou muito, desde que eu subi para o profissional, eu só tenho que agradecer a ele.

*Sob supervisão de Isabela Abirached

Confira a entrevista completa: