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Zé Roberto: 'A gente está lutando pelo título'

Camisa 26 responde às perguntas enviadas pelos internautas no 'Você Entrevista'

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Rubro-negro desde criança, o goiano Zé Roberto só conseguiu defender seu clube de coração este ano. Indicado pelo então técnico Cuca, com quem havia trabalhado no Botafogo, o jogador foi apresentado no Fla como grande reforço para o Campeonato Carioca 2009.  Logo em sua estreia, diante do Mesquita, mostrou o cartão de visitas com um gol.

Com o tempo, seu futebol foi caindo de produção. Veio uma fase negra, entre o final do campeonato estadual e o início do Campeonato Brasileiro. Muito vaiado e até hostilizado, Zé Roberto perdeu a vaga de titular. Ficou ainda sem a camisa 10, destinada a Adriano, o Imperador. Com a efetivação de Andrade, o camisa 26 subiu de produção e ganhou novas oportunidades.

Em paz com a torcida, principalmente depois de do bom futebol que vem exibindo nessa arrancada do Flamengo, o atleta concedeu uma entrevista ao Site Oficial do Flamengo. Por telefone, Zé Roberto respondeu a perguntas enviadas pelos internautas.
Foi no início da noite do dia 18 de novembro, pouco depois de sair de um treinamento para mais um jogo decisivo, diante do Goiás, no Maracanã.

Confira as respostas do convidado do Você Entrevista.

Felipe Mariano, publicitário do Rio de Janeiro (RJ) – Sua experiência na Europa acabou sendo abaixo do que você esperava? O que você aprendeu em sua passagem pela Alemanha e se arrepende de alguma coisa?
Zé Roberto –
Foi uma experiência legal. Aprendi coisas diferentes. Não joguei tanto quanto eu queria, as lesões me atrapalharam bastante, mas foi uma experiência boa.

Júlio Blohem, técnico em informática de Itabuna (BA) – Acompanhei alguns jogos seus no clube do Vitória daqui da Bahia. A mudança total de ares principalmente a grande torcida que o Flamengo tem, pesou um pouco logo no inicio da sua carreira no clube?
Zé Roberto – Não, não tem nada a ver. Meu início foi até bom. Depois eu tive um momento ruim, mas superei.

Isabela de S. B. Gonçalves, estudante de Petrópolis (RJ) – Zé, você chegou ao Flamengo como um dos principais reforços, mas no começo, não teve boas atuações. Depois, com as oportunidades que surgiram, você soube aproveitá-las e hoje é um dos principais nomes do time. A que ou a quem você atribui esse crescimento de sua produção dentro de campo?
Zé Roberto – A oportunidade surgiu e na hora eu estava preparado. O time estava bem e também me ajudou muito. O Andrade também me deu mais oportunidades. Não teve um só fator essencial.

Lucas Cruzeiro Codeceira, estudante do Rio de Janeiro (RJ) – Em algum momento dentro do clube penso em sair, em desistir de jogar no Fla? E parabéns pela sua recuperação!
Zé Roberto – Não, não. Em nenhum momento.

Equipe Site oficial – Em uma entrevista você disse que não estava tendo a melhor alimentação. Agora, fãs e crítica especializada elogiam a sua forma. O que você fez para melhorar seu condicionamento?
Zé Roberto – Uma alimentação mais balanceada. Não sou muito de comer besteira, mas eu tive que fechar a boca e me preparar mais.

Luciano Sousa, pesquisador de Mossoró (RN) – Desde a entrada de Andrade você vem jogando muito. E a efetivação do Andrade veio com uma série de mudanças no Flamengo, como a mudança da diretoria de futebol, pagamento dos salários nos prazos combinados e também a premiação por jogos - o bicho. Afinal, tudo isso é uma grande coincidência, ou realmente esses fatores levaram você a se sentir melhor e jogar bom como vem jogando? Se sim, quais?
Zé Roberto – Não, não tem nada a ver. Foram os treinamentos dentro de campo. A questão de salários ficou em segundo plano.

Fabio Santos, estudante do Rio de Janeiro (RJ) – Como é para você jogar ao lado do Adriano e, digamos, ser o principal súdito do Imperador?
Zé Roberto – Muito bom. É um grande jogador, que a gente acompanhava na seleção brasileira e na Itália. Para mim é um prazer, está sendo ótimo.

Carlos Eduardo Caruso Ferreira, administrador do Rio de Janeiro (RJ) – O que representa jogar no flamengo, na sua carreira como jogador de futebol?
Zé Roberto – O Flamengo é especial. É um sonho realizado, que eu tinha de criança.

Aline Souza, jornalista do Rio de Janeiro (RJ) – Zé, você já se adaptou a jogar como atacante? Prefere jogar assim ou como meio-campista?
Zé Roberto – Na verdade eu não sou um atacante. Eu faço o quarto homem, bem aberto, que chega bem na frente. É assim que eu gosto de jogar. Estou bem adaptado à posição. Estou gostando.

Kesser Debossam Sena, operador de máquina de Luziânia (GO) – Você sente mágoa com a torcida por causa do momento ruim que passou e não o apoiou?
Zé Roberto – Não. Sabia que a torcida do Flamengo é grande e exigente e que se não jogar bem, vaia. E se jogar, aplaude.

Adriano Lima, estudante de Rio das Ostras (RJ) – O que significa para você colocar o nome na história do Flamengo com a chance de ganhar um título brasileiro pelo clube que está há 17 anos sem conquistar o mesmo?

Zé Roberto – É o tipo de coisa que não tem preço. Depois de tantos anos, se conseguirmos, é algo que ficará marcado na história do clube e para o resto da nossas carreiras.

Guilherme Santos, estudante do Rio de Janeiro (RJ) – Você já tem alguma proposta de renovação de contrato e pensa em ficar no Flamengo?
Zé Roberto – Vamos falar disso depois que terminar o Campeonato Brasileiro.

Equipe Site oficial – Você marcou sete gols desde que chegou ao Flamengo. Qual deles foi mais especial?
Zé Roberto – Aquele gol no Maracanã,  o da virada contra o São Paulo, que é um concorrente direto.

André Fernando Silva Vilar, operador de Lan House de Manaus (AM) – O grupo está concentrado na Taça Libertadores ou no título?
Zé Roberto – A gente está lutando pelo título. Caso não aconteça, a gente quer ficar na Zona da Libertadores, que já será muito gratificante porque chegamos a estar em 14º lugar na tabela. Mas não podemos deixar de pensar em título.