Ao contrário da grande maioria dos jogadores adeptos da moderna cafonice, ele não gosta de espalhafato. É simples, modesto, sereno, reservado. Não aprecia as frivolidades do marketing, não desfila em carrões, nem sobe ao pódio olímpico grudado no celular, como o craque da seleção de bronze na China. Tem classe. \ Mesmo num clube chegado a bravatas, não vive delas nos microfones. Não pinta o cabelo de amarelo, nem de vermelho, nem de cor de abóbora. Quando faz gol - e ele também faz gol! - não rebola o bumbum, não mexe as perninhas, nem desfila com provocações à torcida rival. Não usa colares, nem echarpes, nem anel no dedo do pé. Não se mistura a pitboys. Tem compostura. \ Mesmo sendo zagueiro, nunca levou cartão vermelho desde que veio para o Rio, e, neste Campeonato Brasileiro que já passou da metade, não levou sequer cartão amarelo. Nem unzinho. \ Joga sério e, já veterano, joga cada vez melhor. É um modelo de profissional, de compromisso, de entrega a seu clube. \ Quem será? \ É fácil: Ronaldo Angelim.\