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Relembre estrangeiros que brilharam pelo Flamengo

"Hermanos" e atletas de outros países deixaram sua marca na história do Mais Querido

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Durante a Copa do Mundo no Brasil, a delegação holandesa tem feito seus treinamentos na sede social do Flamengo, mas a presença de estrangeiros em campos rubro-negros não é novidade. Em toda a história do Mais Querido muitos atletas que não nasceram no Brasil vestiram o Manto Sagrado. Muitos escreveram capítulos importantes na história do clube e deixaram saudades nos corações rubro-negros.

Entre 1943 e 2014, oito atletas do Paraguai foram campeões vestindo o Vermelho e Preto. Entre eles, são muitos os que levaram títulos cariocas, como Bria (1943 e 1944), Benítez (1953, 1954), García (1953, 1954 e 1955), Reyes (1972) e Gavilán (2008). Além deles, outros campeões marcaram época no clube com títulos de maior expressão. Ramírez (El Tigre) foi campeão da Copa do Brasil, em 2006. O zagueiro Gamarra foi ídolo no clube e campeão da Copa dos Campeões e carioca, títulos conquistados em 2001. Hoje, Cáceres é o jogador que representa o mesmo país no Flamengo. Ele participou das conquistas do Campeonato Carioca, em 2014, e a Copa do Brasil do ano passado.

Quando o assunto envolve Flamengo e outros países, a Argentina é o país estrangeiro que mais teve atletas campeões pelo Mais Querido. Desde 1939, são quatorze jogadores que levantaram troféus pelo clube. Nomes como Doval - maior ídolo da Nação rubro-negra na primeira metade da década de 70 - e Valido - um dos primeiros jogadores a ser tricampeão carioca pelo clube - se tornaram referências para torcedores rubro-negros de todas as idades até hoje. Além deles, foram muitos os campeões cariocas, como Bottinelli (2011), Chamorro (1953 e 1955), Colleta (1944), Alfredo González, Orsi e Naón (1939), Sanz (1944) e Mugni (2014).

Já os argentinos Julio Castillo e Carlos Volante estiveram na equipe campeã do torneio Rio-São Paulo de 1940. O sobrenome do segundo deu origem ao nome da posição de jogadores que ficam a frente da defesa no Brasil. Seria impossível citar atletas argentinos sem lembrar de Maxi Biancucchi, que esteve presente no elenco campeão brasileiro de 2009, e de Mancuso campeão da Copa Ouro Sulamericana e Estadual invicto que foi símbolo de raça entre 1996 e 1997.

O Chile, próximo adversário do Brasil na Copa do Mundo, já cedeu ao Rubro-Negro três atletas que se tornaram campeões. O trio formado por Fierro, Maldonado e González trouxe para a Gávea títulos estaduais e nacionais. Os dois primeiros foram campeões brasileiros (2009) e cariocas, já González foi campeão da Copa do Brasil de 2013.

Ao longo da história, foram 59 atletas estrangeiros que representaram o Rubro-Negro. Além dos sul-americanos já citados, Peralta (campeão da Copa do Brasil em 2006), Ramírez (campeão carioca de 1978 e duas vezes em 1979) e, mais recentemente, Marcelo Moreno (campeão da Copa do Brasil em 2013) e Erazo (campeão carioca em 2014) engrossam a lista.

Vale lembrar que não foram apenas vizinhos latino-americanos que vieram de fora para o Mais Querido. Entre 1961 e 1964, o ponta-direita Espanhol, nascido José Ufarte na Espanha, foi campeão carioca (1963) e do Torneio Rio-São Paulo (1961). Mas, provavelmente, o gringo que mais marcou a história rubro-negra foi um sérvio: Dejan Petkovic, campeão carioca em 2000 e 2001, quando marcou o inesquecível gol do Tri contra o Vasco. No mesmo ano, Pet repetiu o feito do tento decisivo contra o São Paulo, na final da Copa dos Campeões vencida pelo Flamengo. O sérvio também foi líder e estrela incontestável do hexacampeonato brasileiro de 2009, com gols e assistências decisivas e indescritíveis naquela campanha.