As reformas na Gávea, a construção do Centro de Treinamentos George Helal e os estudos para que o projeto de um estádio do Flamengo saia do papel são provas claras de que a gestão da presidente Patricia Amorim quer deixar um grande legado ao clube. Não apenas no que se diz respeito à questão técnica, com títulos dentro de campo, mas também com melhorias fora dele.

É bem verdade que apenas estrutura não garante resultados no futebol. Flamengo e Fluminense, os últimos campeões brasileiros, que não têm um CT definitivo nem um estádio próprio, são exemplos disso. Para Patricia, no entanto, é preciso ver este fator por um outro lado: se os títulos vêm sem tanta estrutura, imagine com um trabalho de bastidores bem feito.

"O futebol carioca ainda não tem a mesma estrutura do paulista e sabemos disso. O Flamengo e o Fluminense são clubes que não têm estádio, CT, então isso prova que só estrutura não ganha jogo, é claro. Mas imagina com estrutura? Se sem, conseguimos títulos e resultados, quando tivermos seremos ainda melhores", explicou a mandatária, que vê o conceito de estrutura além das quatro linhas.

"Não me preocupo apenas com o patrimônio físico de jogadores do Flamengo, tenho me preocupado com o patrimônio físico do clube, além de fazer bons contratos em todas as áreas, seguindo rigorosamente o que foi planejado", lembrou.

Ciente, no entanto, de que o futebol é o grande carro chefe que movimenta a paixão do torcedor, Patricia entende que o esporte precisa dar retorno com títulos na próxima temporada e diz que fará de tudo para que isso aconteça.

"Estou nos treinos, nos jogos e sempre à disposição de domingo a domingo. O futebol precisa reencontrar o caminho das vitórias, e esse é o principal objetivo para 2011", finalizou.

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