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O desejo dos remanescentes do Flamengo

Léo Moura e Toró buscam o título que falta: a Libertadores

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Em 2005, o Flamengo quase caiu para a Série B do Brasileirão. Após uma recuperação extraordinária na reta final do campeonato, o time se livrou do vexame. Oito meses depois, conquistava o primeiro de uma série de títulos importantes: a Copa do Brasil. Daquele time campeão, apenas quatro jogadores seguem como titulares do Fla. E dois deles querem finalizar a série com a Libertadores e o Mundial, para entrarem na História do Flamengo como campeões de tudo.

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O time campeão da Copa do Brasil tinha, além de Léo e Toró, o zagueiro Ronaldo Angelim e o lateral-esquerdo Juan, sendo que o primeiro não jogou a partida decisiva. São os únicos que permanecem como titulares. Diego, o goleiro da ocasião, hoje é reserva e talvez nem fique na Gávea.

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A trajetória é parecida com a do time campeão do mundo em 1981. O Flamengo não vinha bem até 1978, quando conquistou o primeiro título, o Carioca. Depois, foi tricampeão estadual, campeão brasileiro, até, finalmente, conquistar a América e mundo. Sim, o mundo é uma obsessão de Léo Moura. Quando perguntamos se só falta a América, ele retruca:

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- Faltam a Libertadores e o Mundial. Em 2010, tenho mais uma oportunidade. Com este grupo, temos totais condições de chegar na Libertadores e sermos campeões. Basta acreditar.

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E a aposta é justamente na base que o Flamengo vem mantendo há algum tempo. Em 2008, quando o time foi eliminado de maneira vexatória da Libertadores e não se classificou entre os quatro primeiros no Brasileirão, a diretoria optou por manter a maioria dos jogadores. A política deu certo.

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- Saímos na frente, pois mantivemos a base. Tenho certeza de que os jogadores que chegarem durante a pré-temporada vão se enquadrar bem no Flamengo - aposta o lateral-direito.