Notícias

"Levaram quatro, cinco anos para a ficha cair"

Marinho conta como foi ser campeão do mundo pelo Fla, mas não consegue definir o que o título significa

Por - em
Ser campeão do mundo é o máximo que um jogador pode conseguir por um clube. E o paranaense Marinho conseguiu. E pelo time mais querido do Brasil, o Flamengo. Depois de começar a carreira no Londrina, time de sua cidade, o zagueiro foi contratado um ano antes da conquista do Mundial, em 1980, a pedido de Claudio Coutinho, mentor daquele time incrível. Agora, 30 anos depois de ter chegado ao auge pelo Rubro-negro, o camisa 13 revela que a ficha demorou a cair naquela época. Talvez ela nem tenha caído ainda.

Emocionado com as homenagens aos 30 anos da maior conquista rubro-negra, Marinho contou o que sentiu quando o árbitro apitou o final do confronto diante do Liverpool. Aquele jogo tão importante, em que ele quase não teve trabalho.

"Na verdade, eu estava preocupado com o que estava acontecendo aqui no Rio de Janeiro. Tínhamos que aproveitar aquela chance única. Chegar lá é muito difícil e, graças a Deus, conseguimos ganhar. Só imaginava como seria estar aqui. Na verdade, acho que levou uns quatro ou cinco dias para a ficha cair", revelou Marinho, que não esquece dos ex-companheiros e eternos amigos.

"Fizemos bons amigos naquele grupo. Eu sinto muita falta de todos".

Ao tentar definir o que era aquele time campeão mundial pelo Flamengo em 1981, o ex-zagueirão rubro-negro titubeou. Perdeu as palavras, pensou, mas não conseguiu chegar a uma definição. Talvez a saudade, a vontade de voltar no tempo, tenha tomado conta.

"É muito difícil. Não tem como definir. O tempo passa tão rápido que você nem vê", finalizou.