Jefferson: "No Flamengo, encontrei minha felicidade"
Ala do basquete rubro-negro responde às perguntas dos internautas no "Você Entrevista"
Por Assessoria de Imprensa e Equipe do Site Oficial do Flamengo - em
O ano de 2009 não poderia ter sido melhor para o ala Jefferson. Campeão carioca, brasileiro e da Liga Sul-Americana, ele definitivamente caiu nas graças do torcedor rubro-negro. Mas 2010 pode ser ainda melhor para esse paulista de 26 anos. Um dos jogadores mais versáteis do Novo Basquete Brasil, o camisa 18 do Flamengo ainda sonha com uma vaga na Seleção Brasileira que disputará o Campeonato Mundial da Turquia, de 28 de agosto a 12 de setembro, nas cidades de Ancara, Esmirna, Istambul e Kayseri.
De olho na Amarelinha, Jefferson aprovou a escolha do argentino Ruben Magnano pela Confederação Brasileira de Basquete. Segundo o ala, a experiência de um treinador campeão olímpico tem tudo para alavancar de vez a retomada do basquete brasileiro. Mas não é só com a camisa da Seleção que o ala rubro-negro tem grandes ambições para a atual temporada. O tricampeonato nacional é sua principal meta para 2010.
Com uma média de 12.9 em 11 partidas disputadas, o jogador reconhece que a tarefa este ano será bem mais complicada do que nas duas conquistas anteriores, mas acredita na força do conjunto comandado pelo técnico Paulo Chupeta e, principalmente, do torcedor rubro-negro, fanático e sempre fiel nos momentos decisivos, como ele mesmo faz questão de descrever.
Irreverente e de personalidade forte, Jefferson falou ainda sobre sua identificação imediata e espontânea com o Flamengo; sua passagem pelo basquete estrangeiro e o excelente momento da carreira. Confira abaixo a entrevista exclusiva e na íntegra do ala rubro-negro.
Equipe do site do Flamengo: Esta edição do NBB está mais difícil do que a da temporada passada? Por quê?
Jefferson: Sim, com certeza. Principalmente porque todos os times se reforçaram, alguns, inclusive, com jogadores estrangeiros.
ESF: O Flamengo não foi tão bem nas competições internacionais que disputou em outubro e dezembro. O que houve?
J: Em todas as competições que disputamos nosso time não estava completo. Na disputa do Sul-Americano, por exemplo, eu e o Alírio não jogamos, enquanto que na Liga das Américas não contamos com a presença do nosso capitão Marcelinho. Como nessas competições os mínimos detalhes fazem toda a diferença, eu acho que isso nos causou muitas dificuldades.
ESF: O Duda foi nocauteado por uma falta desleal no jogo com o Vila Velha. O que fazer para não se deixar envolver pela rivalidade que pode aflorar num jogo de contato físico intenso como o basquete?
J: Sabemos que não foi uma atitude leal do jogador, mas o basquete é um jogo de contato físico muito intenso e muitas vezes um atleta acaba agindo sem pensar. Para não se deixar envolver é preciso estar muito concentrado e ciente de que muitas vezes um ato como aquele pode por tudo a perder.
ESF: Você acredita que o fato de jogar no Flamengo te ajudou a voltar para a Seleção Brasileira depois de muito tempo sem ser convocado?
J: Com certeza. Quando cheguei ao Flamengo encontrei uma equipe campeã e sabia que isso iria facilitar que meu jogo se encaixasse muito bem nesse conjunto de jogadores talentosos. Tenho uma característica de jogo que poucos jogadores na minha posição possuem e isso me ajudou a fazer um excelente campeonato e a ser campeão brasileiro. Estar em um time competitivo como o Flamengo me fez voltar para a Seleção.
ESF: Em um time que já contava com bons arremessadores de longa distância foi difícil para você ganhar seu espaço e se sentir à vontade para tentar os arremessos de três pontos?
J: Sinceramente não. Em um time que joga em conjunto, com jogadores talentosos, todos têm o seu momento dentro da partida e felizmente sempre consegui ajudar a equipe nos momentos em que foi preciso.
ESF: Você já atuou na posição três e agora na atua como quatro. Qual a posição que você se sente mais à vontade em quadra?
J: Na posição quatro, pelo fato de eu ser um jogador versátil que arremessa de três pontos e que também sabe infiltrar. Por isso acabo sendo um jogador diferenciado ofensivamente e defensivamente, sendo mais rápido que muitos jogadores da minha posição.
ESF: Você teve passagens importantes pelos principais clubes paulistas e também já atuou no basquete estrangeiro. Jogar pelo Flamengo é realmente diferente?
J: Com certeza. Jogar no Flamengo é diferente de qualquer outro lugar que já atuei. É um clube com uma torcida totalmente fanática e fiel e que está sempre presente nos ginásios. O reconhecimento dos torcedores é uma coisa apaixonante e que nos motiva ainda mais. Estou no momento mais feliz de minha carreira.
ESF: Todos os jogos em casa são na HSBC Arena. O fato de ser uma arena moderna e totalmente diferente das que existem no Brasil, você acha que os times adversários perdem um pouco a referência quando jogam no Rio?
J: Eu acho que sim. Por se tratar de um ginásio enorme, com uma dimensão totalmente diferente em relação aos demais ginásios que encontramos no Brasil, os pontos de referência na quadra acabam sendo diferentes, principalmente, na hora do arremesso.
ESF: Você é considerado um dos jogadores mais irreverentes do elenco. Quem são os jogadores do grupo que estão sempre contigo nas brincadeiras ?
J: Fred, Marcelinho, Duda, Wagner e Alírio.
ESF: Na temporada passada foi criada uma nova torcida organizada chamada FLABASQUETE. Você acha que essa iniciativa dá a dimensão do que vocês conquistaram pelo clube ?
J: Sem dúvida. Aos poucos, a cada título que conquistávamos, fomos vendo a força do basquete no clube. Com a criação da FLABASQUETE conseguimos reunir a maioria dos torcedores rubro-negros que nos acompanharam ao longo do ano e nos apoiaram em todos os momentos de dificuldades e alegrias.
ESF: O que você achou da escolha do Ruben Magnano para dirigir a Seleção Brasileira?
J: Achei ótimo. O Brasil estava precisando de um técnico vencedor e que sabe trabalhar com jogadores de alto nível.
ESF: O fato dele ser estrangeiro desprestigia de alguma forma os treinadores brasileiros ou fortalece a modalidade pelo fato dele ser campeão olímpico e vice-mundial com a seleção argentina?
J: Somente fortalece a modalidade. Um técnico campeão olímpico e vice-mundial tem muito o que ensinar e acrescentar a todos. Seus conhecimentos e suas experiências com certeza farão toda a diferença.
ESF: Você ainda sonha em disputar o Mundial da Turquia este ano?
J: Com certeza. Ainda tenho esse sonho.
ESF: O que ainda falta ao Novo Basquete Brasil para se tornar uma liga tão forte quanto a Superliga de vôlei, que hoje é uma referência no país e conta com vários estrageiros de ponta?
J: O basquete está no caminho certo, começando uma nova etapa. Acho que poucas coisas ainda precisam ser mudadas, mas isso so ira acontecer com o tempo. Tenho certeza de que temos um presidente muito capacitado e com objetivos de um futuro ainda melhor para o basquete.
Lucimara Vargas, 28 anos, auxiliar de farmácia: Gostaria de saber quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou tanto aqui no Brasil, quanto fora, e o que você tem a dizer aos jovens que estão começando e se espelham em você?
J: A maior dificuldade foi quando eu fui para os EUA com apenas 18 anos, pois nunca tinha morado sozinho em um pais diferente, com outro idioma. Atualmente estou muito feliz com minha carreira e tudo que o basquete já me proporcionou e ainda vai me proporcionar. Meu conselho aos jovens é que eles nunca desistam de seus sonhos, por maiores as dificuldades que irão enfrentar ao longo da vida e nunca deixem de estudar.
Isabela de S. B. Gonçalves, 16 anos, Estudante, Petrópolis (RJ). Quais são os principais objetivos do time neste ano?
J: Conquistar o tricampeonato brasileiro. Sabemos que vai ser uma tarefa muito difícil, mas estamos unidos, determinados e vamos lutar com muita raça por esse manto sagrado.
Pedro Paulo, 20 anos, Atleta, Manaus (AM). Em uma entrevista você afirmou ser torcedor do Palmeiras. Ainda é possível torcer por outro clube após ser idolatrado pela Nação Rubro-Negra? Teve um gostinho especial em enfrentá-los pelo Novo Basquete Brasil?
J: Tenho um carinho pelo Palmeiras pois foi o clube no qual eu passei a minha infância, mas jogar no Flamengo é uma sensação fora do normal. Estou apaixonado por esse clube. Estou em um momento muito feliz em minha vida. Conquistei muitas coisas com esse manto e quero permanecer aqui por muitos anos. No Flamengo, encontrei a minha felicidade. Não, foi um jogo como outro qualquer.
Adauto Brasileiro do Nascimento, 38 anos, autônomo, Ibicaraí (BA). Que nota você daria para a atual equipe do Flamengo, comparada às equipes da NBA?
J: Olha Adauto, não tenho como comparar. Até mesmo poque a estrutura dentro e fora de quadra na NBA é totalmente diferente do resto do mundo. Mas daria nota 10 por ser um time com jogadores muito profissionais e que se dedicam exclusivamente com o trabalho.
De olho na Amarelinha, Jefferson aprovou a escolha do argentino Ruben Magnano pela Confederação Brasileira de Basquete. Segundo o ala, a experiência de um treinador campeão olímpico tem tudo para alavancar de vez a retomada do basquete brasileiro. Mas não é só com a camisa da Seleção que o ala rubro-negro tem grandes ambições para a atual temporada. O tricampeonato nacional é sua principal meta para 2010.
Com uma média de 12.9 em 11 partidas disputadas, o jogador reconhece que a tarefa este ano será bem mais complicada do que nas duas conquistas anteriores, mas acredita na força do conjunto comandado pelo técnico Paulo Chupeta e, principalmente, do torcedor rubro-negro, fanático e sempre fiel nos momentos decisivos, como ele mesmo faz questão de descrever.
Irreverente e de personalidade forte, Jefferson falou ainda sobre sua identificação imediata e espontânea com o Flamengo; sua passagem pelo basquete estrangeiro e o excelente momento da carreira. Confira abaixo a entrevista exclusiva e na íntegra do ala rubro-negro.
Equipe do site do Flamengo: Esta edição do NBB está mais difícil do que a da temporada passada? Por quê?
Jefferson: Sim, com certeza. Principalmente porque todos os times se reforçaram, alguns, inclusive, com jogadores estrangeiros.
ESF: O Flamengo não foi tão bem nas competições internacionais que disputou em outubro e dezembro. O que houve?
J: Em todas as competições que disputamos nosso time não estava completo. Na disputa do Sul-Americano, por exemplo, eu e o Alírio não jogamos, enquanto que na Liga das Américas não contamos com a presença do nosso capitão Marcelinho. Como nessas competições os mínimos detalhes fazem toda a diferença, eu acho que isso nos causou muitas dificuldades.
ESF: O Duda foi nocauteado por uma falta desleal no jogo com o Vila Velha. O que fazer para não se deixar envolver pela rivalidade que pode aflorar num jogo de contato físico intenso como o basquete?
J: Sabemos que não foi uma atitude leal do jogador, mas o basquete é um jogo de contato físico muito intenso e muitas vezes um atleta acaba agindo sem pensar. Para não se deixar envolver é preciso estar muito concentrado e ciente de que muitas vezes um ato como aquele pode por tudo a perder.
ESF: Você acredita que o fato de jogar no Flamengo te ajudou a voltar para a Seleção Brasileira depois de muito tempo sem ser convocado?
J: Com certeza. Quando cheguei ao Flamengo encontrei uma equipe campeã e sabia que isso iria facilitar que meu jogo se encaixasse muito bem nesse conjunto de jogadores talentosos. Tenho uma característica de jogo que poucos jogadores na minha posição possuem e isso me ajudou a fazer um excelente campeonato e a ser campeão brasileiro. Estar em um time competitivo como o Flamengo me fez voltar para a Seleção.
ESF: Em um time que já contava com bons arremessadores de longa distância foi difícil para você ganhar seu espaço e se sentir à vontade para tentar os arremessos de três pontos?
J: Sinceramente não. Em um time que joga em conjunto, com jogadores talentosos, todos têm o seu momento dentro da partida e felizmente sempre consegui ajudar a equipe nos momentos em que foi preciso.
ESF: Você já atuou na posição três e agora na atua como quatro. Qual a posição que você se sente mais à vontade em quadra?
J: Na posição quatro, pelo fato de eu ser um jogador versátil que arremessa de três pontos e que também sabe infiltrar. Por isso acabo sendo um jogador diferenciado ofensivamente e defensivamente, sendo mais rápido que muitos jogadores da minha posição.
ESF: Você teve passagens importantes pelos principais clubes paulistas e também já atuou no basquete estrangeiro. Jogar pelo Flamengo é realmente diferente?
J: Com certeza. Jogar no Flamengo é diferente de qualquer outro lugar que já atuei. É um clube com uma torcida totalmente fanática e fiel e que está sempre presente nos ginásios. O reconhecimento dos torcedores é uma coisa apaixonante e que nos motiva ainda mais. Estou no momento mais feliz de minha carreira.
ESF: Todos os jogos em casa são na HSBC Arena. O fato de ser uma arena moderna e totalmente diferente das que existem no Brasil, você acha que os times adversários perdem um pouco a referência quando jogam no Rio?
J: Eu acho que sim. Por se tratar de um ginásio enorme, com uma dimensão totalmente diferente em relação aos demais ginásios que encontramos no Brasil, os pontos de referência na quadra acabam sendo diferentes, principalmente, na hora do arremesso.
ESF: Você é considerado um dos jogadores mais irreverentes do elenco. Quem são os jogadores do grupo que estão sempre contigo nas brincadeiras ?
J: Fred, Marcelinho, Duda, Wagner e Alírio.
ESF: Na temporada passada foi criada uma nova torcida organizada chamada FLABASQUETE. Você acha que essa iniciativa dá a dimensão do que vocês conquistaram pelo clube ?
J: Sem dúvida. Aos poucos, a cada título que conquistávamos, fomos vendo a força do basquete no clube. Com a criação da FLABASQUETE conseguimos reunir a maioria dos torcedores rubro-negros que nos acompanharam ao longo do ano e nos apoiaram em todos os momentos de dificuldades e alegrias.
ESF: O que você achou da escolha do Ruben Magnano para dirigir a Seleção Brasileira?
J: Achei ótimo. O Brasil estava precisando de um técnico vencedor e que sabe trabalhar com jogadores de alto nível.
ESF: O fato dele ser estrangeiro desprestigia de alguma forma os treinadores brasileiros ou fortalece a modalidade pelo fato dele ser campeão olímpico e vice-mundial com a seleção argentina?
J: Somente fortalece a modalidade. Um técnico campeão olímpico e vice-mundial tem muito o que ensinar e acrescentar a todos. Seus conhecimentos e suas experiências com certeza farão toda a diferença.
ESF: Você ainda sonha em disputar o Mundial da Turquia este ano?
J: Com certeza. Ainda tenho esse sonho.
ESF: O que ainda falta ao Novo Basquete Brasil para se tornar uma liga tão forte quanto a Superliga de vôlei, que hoje é uma referência no país e conta com vários estrageiros de ponta?
J: O basquete está no caminho certo, começando uma nova etapa. Acho que poucas coisas ainda precisam ser mudadas, mas isso so ira acontecer com o tempo. Tenho certeza de que temos um presidente muito capacitado e com objetivos de um futuro ainda melhor para o basquete.
Lucimara Vargas, 28 anos, auxiliar de farmácia: Gostaria de saber quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou tanto aqui no Brasil, quanto fora, e o que você tem a dizer aos jovens que estão começando e se espelham em você?
J: A maior dificuldade foi quando eu fui para os EUA com apenas 18 anos, pois nunca tinha morado sozinho em um pais diferente, com outro idioma. Atualmente estou muito feliz com minha carreira e tudo que o basquete já me proporcionou e ainda vai me proporcionar. Meu conselho aos jovens é que eles nunca desistam de seus sonhos, por maiores as dificuldades que irão enfrentar ao longo da vida e nunca deixem de estudar.
Isabela de S. B. Gonçalves, 16 anos, Estudante, Petrópolis (RJ). Quais são os principais objetivos do time neste ano?
J: Conquistar o tricampeonato brasileiro. Sabemos que vai ser uma tarefa muito difícil, mas estamos unidos, determinados e vamos lutar com muita raça por esse manto sagrado.
Pedro Paulo, 20 anos, Atleta, Manaus (AM). Em uma entrevista você afirmou ser torcedor do Palmeiras. Ainda é possível torcer por outro clube após ser idolatrado pela Nação Rubro-Negra? Teve um gostinho especial em enfrentá-los pelo Novo Basquete Brasil?
J: Tenho um carinho pelo Palmeiras pois foi o clube no qual eu passei a minha infância, mas jogar no Flamengo é uma sensação fora do normal. Estou apaixonado por esse clube. Estou em um momento muito feliz em minha vida. Conquistei muitas coisas com esse manto e quero permanecer aqui por muitos anos. No Flamengo, encontrei a minha felicidade. Não, foi um jogo como outro qualquer.
Adauto Brasileiro do Nascimento, 38 anos, autônomo, Ibicaraí (BA). Que nota você daria para a atual equipe do Flamengo, comparada às equipes da NBA?
J: Olha Adauto, não tenho como comparar. Até mesmo poque a estrutura dentro e fora de quadra na NBA é totalmente diferente do resto do mundo. Mas daria nota 10 por ser um time com jogadores muito profissionais e que se dedicam exclusivamente com o trabalho.