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Grupo de voluntários do Flamengo faz relatório sobre jogo no Mineirão

Gease-Fla aponta melhorias para os torcedores enquanto ônibus do Galo entra pelo portão da torcida do Flamengo

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Existe um grupo de rubro-negros voluntários que acompanham o Flamengo por todo o Brasil a serviço do Grupo Especial Alegria e Segurança nos Estádios, ou simplesmente Gease-Fla. Para eles, ajudar a fazer valer os direitos do torcedor é tão importante quanto vibrar com o clube de coração.

Presentes em todos os jogos do Flamengo no Brasileirão, eles não iriam perder o duelo contra o Atlético-MG. Não só pelo jogo no sentido esportivo, mas por tudo o que girou em torno desse confronto. Foram eles que no começo da semana alertaram o presidente Marcio Braga para possíveis atos hostis da torcida do Galo contra a delegação rubro-negra e os flamenguistas, em Belo Horizonte. O dirigente chegou a enviar um ofício ao Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pedindo segurança.

Neste domingo, três voluntários estão no Mineirão: Marcelo Santos, Júlio Veloso e Mercio Querido. São eles que irão escrever os relatórios que costumam fazer de tudo que acontece nos jogos.

- Nós coletamos todos os tipos de informação inerentes aos torcedores: transportes, segurança, venda de ingressos. Além dos relatórios pós-jogo, agora também mandamos um de pré-jogo com todas as informações que os torcedores precisam saber sobre aquele estádio - explicou Júlio.

Neste jogo no Mineirão, eles chamaram a atenção para várias situações que poderiam ser melhoradas. O local destinado à torcida do Flamengo é um deles.

- O portão 2 fica entre duas entradas da torcida do Galo. Tanto que já tacaram pedras no pessoal. Seria melhor ficar no 13. A saída do estádio por aqui vai ficar muito complicada. Ou sai um pouco antes do jogo acabar, ou espera dentro do estádio. Caso contrário, a chance de dar confusão lá fora é enorme - disse Marcelo.

Poucos minutos depois de ele falar isso, o ônibus com o time do Atlético-MG passou no meio da torcida do Flamengo, no portão 2, para entrar no Mineirão.

Segundo Marcelo e Júlio, outros problemas detectados foram o enorme número de cambistas (e média por R$ 90 por ingresso) e a venda (permitida) de bebidas alcoólicas no entorno do estádio.