Gazela Negra doa sapatilhas e blocos de saída para o clube
Artigos históricos da carreira de Érica Lopes passam a fazer parte do acervo do Patrimônio Histórico rubro-negro
Por Comunicação - Site Oficial do Clube - em
O maior nome do atletismo rubro-negro, a Gazela Negra visitou o Clube nesta semana para doar peças de sua brilhante carreira defendendo o Manto Sagrado ao departamento de Patrimônio Histórico. Aos 78 anos, Érica Lopes contou a história por trás dos equipamentos - um par de sapatilhas adidas e um bloco de saída da década de 1960.
"Ganhei do comitê internacional da venezuela esses blocos de saída. eram dos atletas olímpicos competindo um sul-americano e eu fiquei de olho nos blocos deles (risos). Guardei até hoje. As sapatilhas eram de meu uso aqui no clube", disse Érica, que corria lado a lado com os jogadores no gramado do estádio da Gávea.
A escola de samba Estácio de Sá foi levou o Flamengo para a Sapucaí com um enredo sobre o Rubro-Negro, no centenário do clube, em 1995. A letra se tornou uma das mais conhecidas da escola e até hoje é cantado pela Nação nas arquibancadas. No verso "Gazela Negra, corre o tempo no olhar", a música homenageia Érica, que conta uma curiosidade sobre o desfile.
"Foi a maior emoção, mas não sabem o que eu tive que armar para conseguir ir à Sapucaí. Tive que tirar meu marido do Rio, porque ele não queria que eu desfilasse. O presidente da escola me ligou, já que meu nome estava no samba. Aí minha filha tinha um congresso nos Estados Unidos, na semana do carnaval, e levou ele (marido de Érica) para a Disney. Foi assim que consegui desfilar no carro da escola. O Zico me encarnava muito, sabia que ele era português, e dizia 'o português não vai deixar você mostrar as pernas!'", conta.
Érica Lopes chegou ao Flamengo em 1960 destacando-se como a maior estrela do atletismo rubro-negro, sendo a mais importante atleta nos títulos obtidos: o bicampeonato estadual feminino em 1960 e 1961 e duas edições do Troféu Brasil, em 1962 e 1965. Nas provas de 100 e 200 metros rasos era imbatível. Pela facilidade que tinha para correr e a velocidade que imprimia, passou a ser conhecida como a Gazela Negra.
"Ganhei do comitê internacional da venezuela esses blocos de saída. eram dos atletas olímpicos competindo um sul-americano e eu fiquei de olho nos blocos deles (risos). Guardei até hoje. As sapatilhas eram de meu uso aqui no clube", disse Érica, que corria lado a lado com os jogadores no gramado do estádio da Gávea.
A escola de samba Estácio de Sá foi levou o Flamengo para a Sapucaí com um enredo sobre o Rubro-Negro, no centenário do clube, em 1995. A letra se tornou uma das mais conhecidas da escola e até hoje é cantado pela Nação nas arquibancadas. No verso "Gazela Negra, corre o tempo no olhar", a música homenageia Érica, que conta uma curiosidade sobre o desfile.
"Foi a maior emoção, mas não sabem o que eu tive que armar para conseguir ir à Sapucaí. Tive que tirar meu marido do Rio, porque ele não queria que eu desfilasse. O presidente da escola me ligou, já que meu nome estava no samba. Aí minha filha tinha um congresso nos Estados Unidos, na semana do carnaval, e levou ele (marido de Érica) para a Disney. Foi assim que consegui desfilar no carro da escola. O Zico me encarnava muito, sabia que ele era português, e dizia 'o português não vai deixar você mostrar as pernas!'", conta.
Érica Lopes chegou ao Flamengo em 1960 destacando-se como a maior estrela do atletismo rubro-negro, sendo a mais importante atleta nos títulos obtidos: o bicampeonato estadual feminino em 1960 e 1961 e duas edições do Troféu Brasil, em 1962 e 1965. Nas provas de 100 e 200 metros rasos era imbatível. Pela facilidade que tinha para correr e a velocidade que imprimia, passou a ser conhecida como a Gazela Negra.