Depois de um pedido por parte do Flamengo, será respeitado um minuto de silêncio em homenagem ao padre José Benedito Reis no clássico de domingo, com o Fluminense, no Engenhão. O pároco morreu na tarde de segunda-feira, vítima de câncer, e foi enterrado na terça-feira. Benedito foi responsável por diversas rezas e bênçãos para o time rubro-negro em momentos difíceis.

O pedido foi feito pelo Flamengo em reunião na tarde desta terça feira na Federação de Futebol do Rio, que informou ao clube que acatou a solicitação.

Conhecido por rezar missas com a camisa rubro-negra por baixo da batina, Benedito foi enterrado no Cemitério do Caju com um uniforme rubro-negro. No velório, realizado na Igreja de Santo Cristo, o Flamengo foi representado pelo vice-presidente de futebol Paulo Cesar Coutinho, que ressaltou o quanto o padre se dedicou ao Manto Sagrado.

"Nosso hino diz que 'Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer'. Mas tenho certeza que o Padre Benedito continuará a ser Flamengo onde ele estiver. Ele era um entusiasta do esporte. Acreditava que o esporte era a melhor ferramenta de inclusão", disse o dirigente rubro-negro na ocasião.

Bené, como era chamado carinhosamente pelos mais próximos, foi pároco durante muitos anos da Igreja de São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo e santo das causas impossíveis. Benedito, porém, foi transferido para a igreja de Santo Cristo, mas sempre era convocado para benzer a Gávea.