O balanço do CRF, relativo ao exercício de 2007, mostra uma dívida total de 295 milhões. Comparando este valor ao montante da dívida quando do início a gestão do presidente Márcio Braga, que era de 232 milhões (dívida total + atualização de juros por conta da exclusão ao REFIS), chegamos a um crescimento percentual de 27%. Considerando ainda, que o custo da dívida representou um valor de aproximadamente 116 milhões, o valor atualizado da dívida deveria ser de 348 milhões, aproximadamente. Conclusão: Já foram pagos mais de 50 milhões de dívidas anteriores a 2002, durante a gestão do atual Presidente, Márcio Braga.\ Ao analisar os números de outros clubes importantes e representativos do Brasil (São Paulo, Corinthians, Internacional, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Grêmio, Fluminense, Botafogo e Vasco), durante este mesmo período, concluímos que a dívida do CRF foi a que menos cresceu, percentualmente.\

Cabe ainda ressaltar, que durante este período, clubes como São Paulo, Cruzeiro, Internacional, Santos e Grêmio, priorizaram a venda de atletas que representaram cerca de 50% das receitas auferidas de janeiro de 2004 a dezembro de 2007. Em contra partida, no que diz respeito ao CRF, estas vendas representaram menos de 15% das receitas, durante igual período. Se tivesse o clube “respeitado esta regra geral”, teria arrecadado mais 90 milhões, aproximadamente, durante este mesmo período.

Se continuarmos nesta linha de austeridade e equilíbrio, chegaremos ao ano de 2014, sem nenhuma dívida, além da fiscal. Como a dívida fiscal foi devidamente ajustada com a implantação da Timemania, poderemos dizer, então, que o Flamengo finalmente conseguiu zerar as suas dívidas.

Vice-Presidência de Administração e Finanças\ Rio de Janeiro, 30 de maio de 2008\