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Flamengo 122 anos

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Chega o dia de celebrarmos mais um ano da instituição pela qual sou loucamente apaixonado – ao lado de mais de 40 milhões de rubro-negros que formam a imensa torcida do nosso Mengão. E por mais um ano tenho a honra e o privilégio de me dirigir à Nação como presidente do Flamengo, posto que ocupo há quase cinco anos.
 
Mas antes de assumir esta grande responsabilidade, durante todos os 59 anos anteriores, o Flamengo sempre foi minha grande paixão, sem nenhum mérito meu: criado em uma família totalmente rubro-negra, sem nenhuma exceção, já nasci flamenguista e assim seguirei até morrer – como muito bem diz nosso hino popular.
 
No dia de hoje, desejo que o Flamengo siga infinito e inabalável, ainda que saibamos que nem mesmo a eternidade é suficiente para tão colossal instituição, que tanto mexe com a vida de quem se veste de vermelho e preto como também – e muito! – com a vida daqueles que não têm a felicidade de saber o que é ser rubro-negro. Ainda bem que nós sabemos. E podemos celebrar não só hoje, mas todos os dias.
 
Saudações rubro-negras,
 
Eduardo Bandeira de Mello