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Fierro tem tratamento de Imperador no Colo-Colo

Meio-campista fala sobre reconhecimento no Chile e oportunidades no Flamengo

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Jogador se preocupa com falta de oportunidades por causa da convocação para a Copa do Mundo

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Três dias depois de celebrar o título brasileiro pelo Flamengo, Fierro voltou para casa e se surpreendeu com uma recepção à la Imperador. O jogador assistiu à final do Campeonato Chileno entre seu ex-clube Colo-Colo e o Universidad Católica.

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- A torcida me saudou com uma música parecida com a dos rubro-negros para o Adriano. Pediram para eu voltar. Fiquei emocionado. Passei 15 anos da minha vida lá – declarou.

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De todo o elenco rubro-negro, o estrangeiro é o único que pode encher a boca para dizer que, de fato, tem seis títulos nacionais. Cinco com o Colo-Colo e um com o Rubro-Negro.

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- Ganhei o Chileno em 2002 e depois quatro vezes consecutivas. E no Flamengo foi diferente. Isso gerou muitos comentários no Chile. Até porque sou o quarto chileno campeão brasileiro. Antes, só o Tapia (Santos), Figueroa (Inter) e Maldonado (Cruzeiro e Flamengo) tinham isso no currículo – contou.

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Contratado no segundo semestre de 2008, Fierro passou por apuros nos primeiros meses na Gávea. Teve poucas chances com Caio Júnior, que pediu sua contratação, e passou a nem ser relacionado quando o técnico era Cuca.

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Por causa da inatividade, perdeu a vaga na seleção chilena. Quando Andrade assumiu, a situação melhorou. Ele não tornou-se titular, mas recebeu mais oportunidades. A ponto de Andrade citá-lo logo no primeiro dia da pré-temporada.

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- O Fierro é um jogador em quem posso confiar. Sempre que entra, dá conta do recado.

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Confira quatro perguntas para o chileno:

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GLOBOESPORTE.COM: Em algum momento pensou em sair do Flamengo?
Sim, pensei bastante nisso. Estava em um momento complicado, sem jogar. Surgiram algumas possibilidades, como voltar ao Colo-Colo e estive perto de sair. Mas quando o Andrade chegou, as coisas melhoraram e ganhei confiança.

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Mas o carinho da torcida do Colo-Colo, que pediu para você voltar, não o balança?
É difícil voltar agora, apesar de todo esse carinho da torcida. Mas estamos em ano de Copa do Mundo e preciso jogar. Se eu continuar atuando da mesma forma que joguei, vai ser difícil ser convocado. Mas não quero pensar nisso agora.

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No Chile, você tinha o apelido de "pistoleiro" por causa da precisão nos chutes de média e longa distância. Entretanto, no Flamengo essa característica desapareceu. Chegou a hora de soltar o pé?
Espero que sim. É tudo questão de confiança. No Colo-Colo, atuava pela direita e sempre que chutava era gol ou perigo de gol. Sei que tenho essa qualidade.

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Acha que sua personalidade pacata, mais fechada pode tê-lo atrapalhado nestes anos no Flamengo?
Não, sempre fui um cara tranquilo. Mesmo sem oportunidades, nunca vou criar problema, atrapalhar o ambiente de trabalho.