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Esperando mais conquistas

Antônio Resende, do patrimônio histórico do Fla, quer cuidar de mais um troféu da Libertadores

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Trabalhar no patrimônio histórico do Clube de Regatas do Flamengo não deve ser tarefa fácil. Catalogar arquivos de revistas e jornais, cuidar das taças, evitar a deteriorização do material... Mas, a árdua batalha do dia-a-dia tem muitos momentos gratificantes. Como o que aconteceu com Antônio Resende, funcionário do clube há 11 anos, na última semana.

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Responsável pela manutenção dos troféus expostos na sede do clube, ele recebeu uma missão: proporcionar o reencontro entre os heróis de 1981 e a taça da Copa Libertadores da América, em um programa especial gravado pela TV Globo. Cuidadoso, com luvas nas mãos para evitar desgastes no troféu, ele ficou ao lado de Zico, Junior e companhia – mas sempre atento ao troféu.

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"Larga isso aí, deixa essa taça com a gente! Está com ciúmes?", brincou o Galinho de Quintino, que foi liberado pelo zelador da história rubro-negra para tocar na taça com as mãos.

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"Não é ciúme não, mas a responsabilidade é muito grande. Tenho que tomar conta. Usamos a luva para ajudar a preservar. Aprendi isso há muito tempo. Evita até que se deixe impressões digitais, que podem manchar o acervo. Qualquer troféu deve ser pego com luva, mas eles podem, né?", respondeu Antônio.

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Há onze anos na Gávea, ele faz todo o trabalho de catalogação e manutenção dos troféus conquistados pelo Flamengo. Em todas as modalidades.

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"O trabalho aqui é ótimo. Desde que cheguei, há 11 anos, faço esse trabalho, e é muito gratificante também fazer parte, mesmo que um pouco, da história desse clube", afirmou.
 
Mas, um dos principais troféus de sua passagem pelo Rubro-Negro, não fica na sede da Gávea, e sim na memória. E agora, também, em um porta-retratos, que irá mostrar o dia em que Antônio pôde sentir-se um herói do Clube de Regatas do Flamengo ao lado de Mozer, Junior, Zico, Andrade, Adílio e Nunes.

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"Essa foto vai ficar para a história. Vou mostrar às crianças e guardar com muito carinho", observou Antônio, que não vê a hora de ter mais um troféu para cuidar: o da Copa Santander Libertadores de 2010.

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"Tomara que ela venha para cá de novo", encerrou.